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Habitação, Simplex e sustentabilidade atraem milhares para a Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa

Reafirmando a sua notoriedade no seio do mercado português, no ano em que entra na sua segunda década de vida, a Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa bateu recordes de audiência, reunindo 2.000 profissionais em torno de uma agenda dominada pela habitação acessível, do simplex e do caminho da inovação e da sustentabilidade no imobiliário.

Ana Tavares, Alexandre Lima, Felipe Ribeiro e Susana Correia 22 Abril 2024
Os números da 11ª edição da Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa
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18.000 / 2.200

Inscrições / Pessoas

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28

Conferências

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140

Oradores

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60

entidades

11ª edição da Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa bate recorde de participação

De 9 a 11 de abril, o LX Factory, em Lisboa acolheu a 11ª Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa (SRU Lisboa), naquela que foi a edição mais concorrida de sempre, contabilizando cerca de 18.000 registos realizados pelas mais de 2.200 pessoas que marcaram presença, superando as expetativas da organização.

Ao longo dos três dias, estiveram ali reunidas mais de 60 entidades e parceiros, combinando as componentes de exposição e mostra de empresas e tecnologias, com um ciclo de 28 conferências, debates, workshops e seminários jurídicos, que trouxeram a palco 140 oradores. A resolução da crise da habitação em Portugal, e o papel que o simplex, a inovação, a tecnologia e a sustentabilidade terão na dinamização do setor foram os grandes temas em destaque na programação deste ano.

Falando na sessão de abertura da Semana, o presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, Manuel Reis Campos, começou por enaltecer o trabalho que tem vindo a ser feito no nosso país, para realçar que «o caminho da reabilitação tem de continuar», pois «continua a ser essencial para dar resposta não só às grandes carências sociais como à emergência climática», razão pela qual «é uma matéria prioritária para todos: investidores privados ou autarquias»! Por isso mesmo, clamou, «Portugal precisa de reabilitar mais, construir mais e criar um verdadeiro mercado de arrendamento», e «o estímulo ao investimento privado é fundamental»!

Em representação da cidade anfitriã, a vereadora da Habitação e Obras Municipais da Câmara Municipal de Lisboa, Filipa Roseta, também subiu a palco para dar as boas-vindas aos participantes, partilhando o «sonho» do atual Executivo para a capital portuguesa, que é «juntar crescimento exponencial com um Estado social local, que tem de assegurar habitação, educação e saúde a todos os seus cidadãos».

Autarcas clamam por mais colaboração público-privada

Ao longo da Semana, uma das mensagens chave que foi sendo partilhada pelos diversos intervenientes presentes foi a da necessidade de se estreitar a colaboração entre públicos e privados, sem a qual não será possível resolver a atual crise de acesso à habitação. «Temos mercado privado, temos mercado público e não temos habitação acessível. Mas, estruturalmente falta-nos um outro nível de mercado habitacional, neste caso controlado», e «isto faz-se com privado, público e cooperativo, pois todas estas parcerias têm o seu papel», resumiu Filipa Roseta, vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa. Uma perspetiva alinhada com a dos restantes autarcas que participaram na sessão «Planear territórios inclusivos – a resposta dos municípios», onde Inês de Medeiros, presidente da Câmara Municipal de Almada, chamou a atenção para a «necessidade de encontrar um sistema complementar e alternativo» para construir mais habitação acessível, que permita incluir vários modelos de habitação num só empreendimento. Já o presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira, lembrou que para que os privados possam entrar na habitação acessível, é preciso primeiro assegurar que este é um mercado que lhes interessa; e para tal é essencial que sejam os municípios a fazer toda a gestão dos arrendatários, e que o critério único de desempate das propostas seja o valor de renda, defende. «Ser inclusivo é incluir público, privado, promotor, todos», rematou Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, que ressalvou a importância da disponibilidade de habitação para a manutenção da atratividade de qualquer destino.

Assente não só no investimento público, mas também no privado e num modelo de parcerias, o Programa de Arrendamento Acessível de Lisboa foi um dos exemplos apresentados na Semana. Como explicou a Vereadora da Habitação e Obras Municipais da Câmara Municipal de Lisboa, Filipa Roseta a aposta da capital em novas soluções passa agora pela colaboração entre entidades públicas e privadas. Para além de deter o maior parque habitacional em Portugal, com mais de 23.500 fogos municipais, Lisboa dispõe de terrenos públicos com potencial para incorporar outro 9.000 fogos, dos quais 2.000 poderão ser disponibilizados ao mercado através de reabilitação. E, o objetivo da autarquia da capital é disponibilizar 4.000 fogos a preços acessíveis, por meio de parcerias habitacionais.

E o setor pede modelos diversificados…

A Semana deu também a conhecer algumas respostas diversificadas ao nível da habitação e das novas formas de construir uma cidade que seja verdadeiramente inclusiva.

Uma referência nacional pela sua «abordagem proativa na construção de novas soluções» habitacionais, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) participou na sessão «Novas Formas de Viver: Coliving & Residências de Estudantes», que decorreu na tarde do segundo dia; e onde deu a conhecer vários projetos em curso «que exemplificam o foco na inter-geracionalidade e na reabilitação do património para criar espaços sociais inclusivos e dinâmicos», como explicou a Diretora do Departamento de Gestão Imobiliária e Património da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Helena Lucas.

Com o intuito de explorar novos modelos de habitação, Luís Clara, Capital Markets Associate da Savills Portugal, apresentou as dinâmicas e alternativas do student housing, senior housing e coliving, sublinhando a diversidade de custos e estruturas associadas aos diferentes conceitos. «Enquanto o primeiro (student housing) responde à necessidade de alojamento para estudantes, com espaços comunitários e localizações estratégicas de proximidade às instituições de ensino, o último (coliving) visa proporcionar uma experiência de vida partilhada e temporária para jovens profissionais, que se encontram numa fase de vida em que dispõem já de um poder aquisitivo superior». Mas, embora o “living” seja uma classe de ativos cada vez mais apetecível para os investidores, que já estão a aumentar a sua exposição ao setor, nos seus diversos formatos, a escassez de oferta continua a ser uma marca em Portugal, pelo que é preciso começar a construir hoje para evitar sobrecarga de necessidades habitacionais no futuro, alertou o especialista.

Promotores aplaudem as reformas anunciadas pelo Governo

Como já vem sendo tradição, este ano a Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa trouxe uma vez mais importantes novidades governativas com impacto no setor. Na tarde de dia 9, o novo Governo anunciou um conjunto de importantes reformas de habitação, revogando muitas das políticas públicas dos últimos oito anos; e que foram destacadas pelo Presidente da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), Hugo Santos Ferreira, na conferência «Territórios de Oportunidade – Novos Modelos de Cidade», que encerrou a programação do primeiro dia.

«A resposta à crise habitacional não passa pelo congelamento das rendas, mas sim por medidas concretas que visem aumentar a oferta de habitação nos mais variados componentes», congratulou, realçando que este pacote vem responder a algumas reivindicações antigas do setor, nomeadamente o regime de IVA a 6% para construção nova, facilitando o retorno sobre capital para promover habitação a preços acessíveis. O aumento da oferta pública, privada e colaborativa através da flexibilização da ocupação do solo, da densificação e da construção em altura são outras das medidas bem-vistas pela APPII.

Industrialização é a resposta comum para os desafios do setor

Na semana ficou também patente que a tecnologia, e em particular a industrialização da construção, «veio para ficar e pode contribuir significativamente para resolver os desafios do setor da construção», desde o da descarbonização ao da crise de acesso à habitação, passando pelo da escassez de mão de obra, entre vários outros, como referiu o presidente da Ordem dos Engenheiros Região Norte, Bento Aires, na sessão «Construção 4.0: o BIM e a industrialização». Como ficou patente na conferência, que inaugurou o ciclo da Semana, na manhã de 9 de abril, esta parece ser, aliás, a chave para «fazer mais rápido, mais económico e mais sustentável», nas palavras de António Monteiro, Managing Partner da A400, sendo para isso crucial fazer uma análise crítica do ciclo de vida do edifício logo nas primeiras fases do projeto. Nesse sentido, torna-se cada vez mais evidente a necessidade de profissionalização e investimento em BIM, e um maior envolvimento dos municípios, como realçou o professor Miguel Azenha, da Universidade do Minho.

Condomínios têm papel “crucial” para a reabilitação energética

Considerando que pelo menos metade da população portuguesa vive em habitação multifamiliar e, maioritariamente, em edifícios a necessitar de algum tipo de obras, torna-se fácil perceber o «papel crucial dos condomínios no processo de descarbonização» do imobiliário português, como referiu Vítor Amaral, Presidente da APEGAC – Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios, no âmbito da conferência «Descarbonizar e Eletrificar os Condomínios – O grande desafio», que teve lugar na manhã de terça-feira, 9 de abril, trazendo à discussão estratégias essenciais para a sustentabilidade dos condomínios portugueses.

Novos modelos de construir cidade

Estão em curso vários projetos estruturantes que prometem regenerar e revitalizar algumas zonas emblemáticas de Lisboa. No mesmo horizonte ganha força uma visão metropolitana que multiplica e potencia as oportunidades de desenvolvimento urbano. A Semana deu também a conhecer, na sessão Territórios de oportunidade – novos modelos de construir cidade, uma visão diversificada sobre habitação e as novas abordagens para tornar as cidades mais inclusivas. Na sessão, foram discutidos os métodos para traçar o mapa de investimento e de valorização imobiliária, assim como os territórios com maior potencial de oportunidades e capacidade de promoção.

INOVA(RE)

Novas empresas e start-ups na área da construção e do imobiliário tiveram um espaço dedicado na Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa para apresentar soluções eficientes e sustentáveis. A 3ª edição do INOVA(RE) contou com a participação de 8 startups. Esta iniciativa conta com a curadoria de Ricardo Luz, empresário e “business angel”.

As recentes alterações legislativas introduzidas pelo Simplex Urbanístico, deram também o mote aos dois seminários jurídicos organizados pelo Imojuris. Conduzida em parceria com a PLMJ, a primeira das sessões decorreu ao final da manha do dia 9, debruçando-se sobre «A Transmissão de Imóveis no Pós-Simplex Urbanístico». No final do encontro, a conclusão dos especialistas era unânime, considerando que a eliminação da autorização de utilização vai implicar um aprofundamento da due diligence técnica e legal. No dia seguinte, foi a vez do seminário «Simplex Urbanístico, o que ainda falta saber», ao longo do qual se percorreram as principais medidas previstas no diploma e, sobretudo, as dúvidas e questões práticas que mais dúvidas têm suscitado.

Avaliação do risco sísmico: necessidade ou requesito?

É fundamental reconhecer que muitos dos edifícios em Lisboa são de épocas passadas e, portanto, necessitam de ser renovados e reforçados em termos sísmicos. Esta necessidade decorre não apenas da sua idade, como também da evolução das normas de segurança e construção. Transformar e reforçar estas estruturas não só contribui para a preservação do património arquitetónico da cidade, como também garante a segurança dos seus habitantes contra potenciais eventos sísmicos. A sessão 'Avaliação do risco sísmico: necessidade ou requesito?' decorreu no dia 9 de abril.

O Simplex urbanístico e os condomínios

A introdução do Simplex vem alterar a burocracia no que respeita à propriedade horizontal, o que acarreta riscos. Ainda assim, este é também um bom momento para dar resposta à atual necessidade de reparação profunda de mais de 160.000 edifícios em Portugal. De acordo com os especialistas presentes na sessão 'O Simplex urbanístico e os condomínios', ainda é pública e notória a dificuldade de gestores e administradores de condomínios em mobilizar recursos para a manutenção, conservação e reabilitação dos edifícios.

O que podemos esperar do Simplex urbanístico?

O Simplex do licenciamento urbanístico, que tem gerado sentimentos contraditórios, esteve em destaque no período da manhã do segundo dia da Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa. Enquanto promete reduzir a burocracia e agilizar os processos, o Simplex levanta preocupações quanto à segurança e proteção do património edificado. Será que estamos a comprometer a segurança em prol da celeridade? Como podemos simplificar sem ameaçar o património edificado? Estas questões foram abordadas por especialistas no tema durante a sessão "Simplex e o Património – a salvaguarda do licenciamento".

Financiamento na rota da descarbonização

Desenvolver uma sociedade com balanço neutro em carbono até 2050 coloca grandes desafios à construção e imobiliário. A descarbonização dos edifícios segue uma trajetória favorável, mas é necessária mais reabilitação energética. Ao final da manhã do segundo dia, o tema do «Imobiliário Verde: o Financiamento na Rota da Descarbonização» concentrou as atenções no auditório da Semana, para aquele que é um tema absolutamente central para o setor.

Do lado da banca, Adriana Oliveira, Diretora de Dinamização de Negócio Imobiliário do Millennium bcp, deixou claro que «todo o produto imobiliário terá de ser sustentável a curto prazo e de forma comprovável, com critérios específicos, para evitarmos o greenwashing e para garantirmos o cumprimento das metas ambientais europeias até 2050». Tendo em conta que atualmente 81% dos edifícios não residenciais e 72% dos residenciais têm classificação energética C ou inferior, a reabilitação energética é, assumidamente, uma prioridade e uma urgência em Portugal, alertou a especialista. «O tempo de agir é agora, seja na construção, na renovação ou na utilização» dos edifícios, frisou reconhecendo que estamos perante «um grande desafio de cooperação» em que será necessário «envolver todos os stakeholders da sociedade».

Reabilitar património - os pavimentos

«O exemplo de imóveis residenciais que agora servem um propósito de retalho ilustra um dos casos mais evidentes da necessidade de reforçar o pavimento para suportar maiores cargas. O principal binómio a considerar na reabilitação de pisos centra-se na deformação e capacidade de carga», disse Joselito Pereira, Responsável do Departamento Técnico da Tecofix, durante a sessão 'Reabilitar património - os pavimentos’, no dia 10 de abril.

A sustentabilidade nas soluções

A Fassa Bortolo tem um papel muito ativo na procura de soluções cada vez mais sustentáveis. Alternativas mais ecológicas, mais eficientes e menos poluentes apresentadas pela Fassa Bortolo durante a sessão “Do conceito à prática - a sustentabilidade nas soluções Fassa Bortolo".

“Reconquistar" as fachadas de Lisboa

O Lisboa Sem Fios foi criado para promover a remoção de todos os cabos e equipamentos das redes de eletricidade e de telecomunicações instalados sobre as fachadas dos edifícios de Lisboa. Na sessão “Lisboa sem fios: o programa para “reconquistar" as fachadas de Lisboa", coorganizada pela Câmara Municpal de Lisboa, abordou-se os objetivos do programa e as primeiras intervenções-pilotos realizadas em Lisboa. 

Soluções eficientes e seguras para (re)construir de forma sustentável

Dando resposta à urgência em disponibilizar mais habitação, o Grupo Preceram apresentou soluções para construção nova, mas também para a reabilitação e reconversão dos edifícios existentes, na sessão “Excelência invisível! Soluções eficientes e seguras para (re)construir de forma rápida e sustentável".

Soluções construtivas em aço leve

Gonçalo Martins, Administrador da Perfisa, apresentou o Light Steel Framing, uma abordagem construtiva inovadora aos desafios da reabilitação urbana, na sessão “Light Steel Framing - soluções construtivas em aço leve".

As casas do futuro “serão mais do que apenas um lugar para morar"

As tendências tecnológicas e digitais também já estão a alterar a forma não só de como se projeta e construir uma casa, mas também como ela é utilizada. E, como ficou em evidência durante a manhã de 11 de abril, na sessão «Casas do Futuro, hoje! Inteligentes, sustentáveis e conectadas», o uso de smart appliances ou de domótica veio para ficar, colocando a tecnologia ao serviço da sustentabilidade do setor.

Em Portugal, tal como na Europa, «a prioridade tem de ser a renovação de edifícios» e, «com os recursos e tecnologias que já dispomos é possível acelerar esse esforço», enfatizou Luís Sykes, Key Acount Manager da Schneider Electric. Um exemplo, embora focado na construção nova, é a proposta da NOS Smart Home para a promoção imobiliária, que tem o objetivo de «acrescentar valor aos ativos imobiliários, tornando-os mais sustentáveis e inteligentes» e que, por ser modular, se adapta aos objetivos do promotor em função do conceito e do posicionamento de cada projeto, como explicou Cláudia Patrícia dos Santos, Head da NOS Smart Home.

Pólo de Saúde de Carcavelos e Casa Tâmega dão vitória no Prémio Jovens Arquitetos

Na sala principal, o último dia da SRU Lisboa foi o momento escolhido para a revelação dos vencedores da 3ª edição do Prémio Jovens Arquitetos, que em 2024 consagrou o trabalho desenvolvido pelos arquitetos Simão Botelho, Joana Jordão, Mário Serrano e Margarida Fonseca no projeto Pólo de Saúde de Carcavelos, e o projeto dos arquitetos Nuno Melo Sousa e Hugo Mendonça Ferreira na “sua” Casa no Tâmega. Uma iniciativa da Vida Imobiliária em coorganização com os arquitetos Marco Roque Antunes, Paulo Serôdio e Paulo Durão, este ano o Prémio Jovens Arquitetos validou 30 candidaturas de jovens promessas da arquitetura nacional, contando com o apoio dos arquitetos Begoña de Abajo Castrillo, Hugo Barros e João Quintela na qualidade de membros do júri. Os trabalhos finalistas estiveram em exposição no local.

Arquitectos do Pólo de Saúde de Carcavelos.
Arquitectos do Pólo de Saúde de Carcavelos.
Arquitectos da Casa no Tâmega.
Arquitectos da Casa no Tâmega.
Arquitectos dispostos a abraçar a inovação e tecnologia

Durante a sessão "Os novos arquitetos e a inovação de mãos dadas", arquitectos frisaram a necessidade de abraçar a inovação e a tecnologia para enfrentar os desafios do setor. Avelino Oliveira, Presidente da Ordem dos Arquitectos, reiterou que «a reabilitação é um desígnio nacional. Quem está ligado ao setor da construção sabe que a reabilitação é fundamental para o nosso mercado. As nossas cidades precisam cada vez mais da reabilitação, não podemos depender somente da construção nova».

Mercado de arrendamento e alojamento local em destaque

A tarde do último dia da SRU arrancou com a sessão “Balanço da aplicação do programa Mais Habitação – AL & Arrendamento”, que refletiu sobre o programa aprovado pelo anterior governo, com algumas medidas a revogar pelo atual executivo, que já apresentou o seu programa oficial. Foi discutida a melhor forma de criar um verdadeiro mercado de arrendamento, e as consequências do posicionamento e competitividade do destino turístico de Lisboa.

Simplex é bem-vindo, mas não está isento de riscos

Em vigor, na generalidade, desde o passado dia 4 de março; o Simplex Urbanístico foi um dos temas fortes ao longo da SRU e o escolhido para encerrar a agenda do ciclo de conferências. E, como ficou bem patente ao longo da sessão «Simplex Urbanístico – um primeiro balanço», que decorreu na tarde de 11 de abril, ainda que a simplificação dos processos seja bem-vinda, a verdade é que esta legislação ainda traz muitas incertezas e receios.

Mesa-redonda: Casas do Futuro, hoje! – Simplex Urbanístico – um primeiro balanço
Mesa-redonda: Casas do Futuro, hoje! – Simplex Urbanístico – um primeiro balanço

Seja como for, advogou a vereadora do Urbanismo da Câmara de Lisboa, Joana Almeida, esta lei «traz uma mudança cultural. É uma oportunidade para a administração pública desburocratizar», sendo que as autarquias passam «a ter um papel ao nível do controlo prévio, mais na tomada de decisões do que no controle. E teremos todo um novo papel na fiscalização». Afirmando que «toda a simplificação de processos e redução do tempo de licenciamento dos projetos é bem-vinda», Luis Vaz Pereira, diretor no Millennium bcp, considera que o novo Simplex «é o reconhecimento de que existia até aqui um estrangulamento no licenciamento», sendo que agora «o setor privado tem o desafio de se organizar para dar resposta ao novo quadro legislativo e de avaliação de risco, devendo encará-lo como uma oportunidade para ter um processo de licenciamento mais eficiente e eficaz».

Soluções para condomínios mais sustentáveis

No dia 11 de abril, a EDP apresentou na sessão “Soluções e desafios para condomínios mais sustentáveis" as suas soluções para os condomínios. A EDP posiciona-se como um parceiro na transição energética de famílias e empresas, oferecendo um portfólio que inclui soluções de energia solar, mobilidade elétrica e eficiência energética para ajudar os empreendimentos a tornarem-se mais sustentáveis.

A que ritmo segue o mercado residencial?

A sessão “Últimas tendências do mercado de habitação", promovida pela Confidencial Imobiliário, lançou luz sobre a trajetória do mercado residencial após um ciclo de fortes valorizações. A que ritmo segue o mercado residencial? Uma sessão de contexto de mercado, realizada no dia 11 de abril, com base nos dados do Sistema de Informação Residencial – SIR, da Confidencial Imobiliário. 

Tendências do setor da construção – sustentabilidade, a produtividade e a digitalização

A sustentabilidade, a produtividade e a digitalização são tendências em que a Saint-Gobain Portugal acredita e trabalha diariamente para assegurar o sucesso nos próximos anos. Esta transição para métodos sustentáveis e inovadores não exige apenas uma evolução técnica, como também de cultura e liderança. A sessão "Tendências do setor da construção e o contributo da Saint-Gobain» foi promovida pela Saint-Gobain, no dia 11 de abril.

"Solução Prosumer"

Na perspetiva da Schneider Electric, é necessário flexibilizar o consumo com "Soluções Prosumer" para conseguirmos gerir de uma forma eficaz toda a energia das nossas casas. A sessão "Solução Prosumer – Como gerir por completo a energia de sua casa" foi promovida pela Schneider Electric.

11 anos a celebrar a reabilitação urbana. O nosso agradecimento a todos os Patrocinadores!

A 11.ª edição da Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa contou com o apoio de diversas entidades do setor privado. A Ecociaf, o Grupo Preceram, a Mapei, a Schneider Electric Portugal, a Reynaers Aluminium, a Saint-Gobain, a Schmitt + Sohn Elevadores e a Tecofix alinham nos patrocínios Platina. Na categoria Ouro incluem-se A400, Avenue, Bosch, CBRE | Neoturis, Cosentino, EDP, Eastbanc, Fassa Bartolo, Grupo SanJose, Kōzōwood Industries, Morais Leitão, NOS, Perfisa, PLMJ, RE/MAX Siimgroup, Reify., Savills, Schlüter-Systems, Sanitana, Smeg, Valchromat, Victoria Seguros, Viroc e Vogue Homes.

A iniciativa teve o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). Nos patrocínios institucionais alinharam a ADENE, ALP, APEGAC, APEMIP, APPII, CPCI, a Ordem dos Arquitectos, a Ordem dos Engenheiros e a Ordem dos Engenheiros Técnicos. Os apoios institucionais cabem à ACAI, AHP, ALEP, ANFAJE, APFIPP, SIL, Cluster Habitat Sustentável, GECoRPA – Grémio do Património, a ULI Portugal e a WIRE Portugal.

A CNN Portugal, o Suplemento de Imobiliário do Jornal Público, a Confidencial Imobiliário, a Iberian Property e o Observatorio Inmobiliario foram os media partners oficiais e o Idealista o portal oficial da Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa.

APRESENTAÇÕES