A exposição avaliada em 37 milhões, ligada ao hotel Eurostars Oasis Plaza, está novamente à venda. O Novo Banco procura desfazer-se da dívida associada ao hotel conhecido como “Titanic”, na Figueira da Foz, após ter estado para ser vendida na carteira Harvey, todavia o Fundo de Resolução travou negócio, ao abrigo do acordo de capital contingente.
O Novo Banco procura assim desfazer-se desta dívida que tem como garantia o hotel figueirense, de acordo com as informações recolhidas pelo Eco junto de várias fontes do mercado. O hotel é detido pelo grupo Oasis Plaza, de capitais angolanos, sendo atualmente explorado pelo grupo hoteleiro espanhol Hotusa.
Por parte da Hotusa, fonte oficial adiantou ao Eco que o «grupo, através da sua divisão hoteleira, tem, por contrato com a sociedade Oasis Plaza, a gestão do hotel com a marca Eurostars» e que «não tem conhecimento ou participação em nenhum outro processo de entidades bancárias ou financeiras». Até à publicação deste artigo, o banco e o grupo Oasis Plaza não responderam, frisa o mesmo meio.
O hotel de 4 estrelas foi inaugurado em 2014, na Figueira da Foz, dispondo de 160 quartos, 15 salas de reuniões com uma capacidade total para 700 pessoas, dois restaurantes, três zonas de bar, entre outros tipos de equipamento turístico e de bem-estar.
Recorde-se que, atualmente, o Novobanco tem várias operações em curso, uma vez que o banco pretende reduzir a sua exposição ao setor imobiliário. Em 2022, o Novo Banco, juntamente com o BCP e a Caixa Geral de Depósitos, concluiu a venda dos fundos ECS ao fundo norte americano Davidson Kempner Partners. O banco pretende ainda vender terrenos, em Lisboa e no Algarve, por 365 milhões – Projeto Eleanor.