A Mello RDC prevê investir entre 120 e 150 milhões de euros nos próximos três anos com a criação de dez projetos de âmbito residencial e turístico, em Lisboa, no litoral alentejano e na Costa Azul.
O investimento em questão resultará no desenvolvimento de oito projetos na capital. Entre eles, destaque para a requalificação de uma vila operária que será transformada em pequenos apartamentos, para jovens, com pátios e pequenos jardins. A Vila Ourique, situada em Campo de Ourique, terá 15 apartamentos de tipologia T0 e T1, ideais para investimento e arrendamento e já se encontra em construção.
Neste momento encontra-se também em construção o Vintage Lapa, a remodelação e ampliação de um edifício clássico do bairro da Lapa com 13 apartamentos, dos quais estão ainda disponíveis para venda seis unidades. A conclusão está prevista para o final de 2025.
Ainda neste outono a Mello RDC iniciará a construção de um outro condomínio de 14 apartamentos, também na Lapa, o São Ciro19, que terá 14 apartamentos, garagens subterrâneas e jardim privado com piscina.
Mello RDC vai arrancar com cinco projetos nos próximos dois anos
Nos próximos dois anos a Mello RDC prevê iniciar mais cinco projetos, em Campo de Ourique, Avenidas Novas, Belém e Arroios, tendo ainda um projeto em Oeiras e outro em Melides, este com vertente de hoteleira, para iniciar também nos próximos dois anos. «Os próximos cinco anos são muito promissores, com muitos projetos em desenvolvimento», refere António Ribeiro da Cunha, CEO da Mello RDC.
No ano em curso, 2024, a MELLO RDC concluiu a obra no Quarteirão Inglês, um projeto de reabilitação de um conjunto de edifícios adquiridos ao Governo do Reino Unido, localizado entre a Estrela e Campo de Ourique. O Quarteirão Inglês é um projeto que permitiu a reabilitação de vários edifícios, como o antigo Hospital Inglês e o palacete do Capelão.
«Este eixo da capital é, sem dúvida, das melhores zonas residenciais, com grande potencial, com edifícios muito interessantes e onde temos apostado com soluções diferenciadoras e de grande qualidade. Ao longo dos anos temos realizado obra em diferentes zonas da cidade, desde o Chiado, às Olaias. Penso, aliás, que não há freguesia de Lisboa onde não tenhamos detido imóveis. Já fomos proprietários de edifícios que eram monumento nacional, como o Palácio Almada Carvalhais, mas também já comprámos um lote de prédios nas Olaias totalmente ocupados. Se encontramos uma oportunidade onde podemos fazer a diferença, avançamos. É este o nosso modo de trabalho», enfatiza António Ribeiro da Cunha.
“Pretendemos que os nossos projetos respeitem a arquitetura original, valorizem a traça antiga e o contexto urbano em que estão inseridos. De resto, temos como foco principal o conforto e a sustentabilidade”
«Vendemos cerca de 90% dos nossos imóveis a portugueses e construímos sempre a pensar no cliente português», afirma António Ribeiro da Cunha, salientando que o Quarteirão Inglês, o seu projeto mais caro por metro quadrado, foi vendido, em 95%, a famílias portuguesas.