Francesa Sogenial adquire Lima Retail Park por 10 milhões

O Lima Retail Park soma 12 unidades comerciais com uma ocupação de 98%.
Fotografia da CBRE, que gere o retail park em Ponte de Lima.

Os belgas da Mitiska REIM acabam de fechar a venda do Lima Retail Park, em Ponte de Lima, Viana do Castelo, à gestora de fundos imobiliários francesa Sogenial. A transação foi fechada por cerca de 10 milhões de euros, de acordo com informação avançada pelo idealista/news.

Com mais de 10.700 metros quadrados de área de construção e estacionamento para mais de 400 veículos, o Lima Retail Park soma 12 unidades comerciais com uma ocupação de 98% e é formado por lojas das marcas Maxmat, Sports Direct ou Hôma, no total de 11 inquilinos.

Na transação, a Sogenial, em representação de um fundo pan-europeu, foi assessorada pela pbbr e New Cycle, já a Mitiska REIM foi assessorada na venda pela Colliers Portugal e pela RRP Advogados.

Recorde-se que a gestora de fundos imobiliários francesa aterrou em Portugal em dezembro do ano passado, com a compra do Évora Retail Park, sendo esta a terceira aquisição do investidor no país. Também em dezembro de 2023, o fundo belga fechou a venda 5 retail parks em Portugal.

Francisco Seabra Ferreira, head of real estate para a Serris REIM em Portugal, que conduziu as negociações para a Sogenial na compra do Lima Retail Park, considera «um retail park integrado numa localização muito dinâmica, com elevada procura», sendo «um ativo estabilizado, com um tenant mix atrativo, ocupantes de primeira linha de elevada solidez, e marcas líderes de mercado nos segmentos em que atuam».

Já Enzo Guidez, Investment Manager da Mitiska REIM, diz que «a estratégia de value-add resultou na perfeição com a finalização da transação do Lima Retail Park», acrescentando que «depois de requalificarmos o ativo e consolidarmos o seu rendimento, conseguimos agora executar o exit proporcionando rentabilidade muito interessante para os nossos investidores».

Por sua vez, Pedro Valente, Managing Director da Colliers Portugal, sublinha que este «é um formato de retalho que apresenta uma grande resiliência, portanto, com número de visitantes e vendas muito interessantes. Quero com isto dizer que a desconfiança e o medo que havia de que o retalho iria sofrer muito, neste formato específico, não se verificou, antes pelo contrário».

O especialista imobiliário estima «várias transações a acontecer nestes moldes» no decorrer do ano, uma vez que apresentam «rentabilidades muito interessantes».