Mais janelas eficientes contribuem para edifícios mais sustentáveis

No entanto, a reabilitação urbana tem dado lugar apenas à reabilitação de edifícios, com operações sem escala, quer ao nível do bairro ou do quarteirão quer ao nível da rua. Assumida principalmente por promotores privados, as obras de reabilitação de edifícios têm vindo a concretizar-se pela valorização dos imóveis existentes, com o objetivo de obter melhores produtos imobiliários de habitação (para venda ou arrendamento) ou para a criação de novas unidades hoteleiras.Neste quadro, as obras de reabilitação exigem a melhoria das caraterísticas de conforto térmico e acústico pelo que a aplicação de janelas eficientes energeticamente (com caixilhos e vidros mais isolantes) torna os edifícios antigos mais sustentáveis na gestão e consumo energético ao longo de todo o ano (reduzindo os consumos e o valor da fatura energética).No entanto, Portugal continua a ter um enorme parque habitacional sem quaisquer condições de conforto térmico e acústico. Estima-se que existam no nosso país cerca de 5,7 milhões de fogos construídos, dos quais, aproximadamente 3 milhões de fogos necessitam de obras que melhorem as condições de conforto térmico e acústico e assegurem ao mesmo tempo, condições de eficiência energética. Deste modo, temos enormes desafios e oportunidades para a execução de programas e medidas ativas que dinamizem a reabilitação de edifícios à escala urbana e que possam chegar à maioria dos portugueses. Enormes desafios e oportunidades para melhorar a qualidade da construção através da promoção e aplicação de materiais, soluções e técnicas mais eficientes e com um excelente rácio custo/benefício, que se traduzam num efetivo ganho de valor para todos aqueles que investem na melhoria da sua habitação, do seu edifício.Em suma, a ANFAJE sublinha o indispensável contributo da instalação de janelas eficientes para a melhoria da qualidade, da sustentabilidade e da eficiência energética dos edifícios portugueses.

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