"Oferecemos aos clientes dos retalhistas a melhor experiência de carregamento"

"Oferecemos aos clientes dos retalhistas a melhor experiência de carregamento"
José Maria Sacadura, general manager da Power Dot, quer ajudar a aumentar capilaridade da rede em Portugal e na Europa.

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A Power Dot (PD) surgiu há 4 anos com um modelo de negócio inovador. Em que consiste esta inovação?

A PD é uma empresa inovadora por três motivos. Primeiro porque de forma 100% gratuita instalamos, operamos e asseguramos a manutenção de carregadores de veículos elétricos. Segundo porque estamos presentes na rotina dos condutores e não são os condutores que estão na nossa rotina. E terceiro porque ainda partilhamos lucros com os proprietários dos espaços. Tudo isto para assegurar um futuro mais green e socialmente mais responsável.

O que significa “estar na rotina dos condutores”?

Na prática, as nossas soluções de carregamento estão integradas nos pontos de paragem diários de referência do condutor; ou seja, encontram-se disponíveis em parques de estacionamento de acesso público de shoppings, retail parks, supermercados, restaurantes, hospitais, ginásios e municípios. Os condutores não precisam de parar propositadamente para carregar o carro. Eles carregam quando param.

De que forma é que isso é diferenciador?

No setor da mobilidade estarmos onde as pessoas estão faz toda a diferença. A PD é um agente facilitador e otimizador da experiência de carregamento. Se um utilizador de veículos elétricos (UVE) puder abastecer nos locais onde estaciona (destination location), evita desvios e ainda rentabiliza a paragem pois, enquanto carrega, vai a consultas, faz compras ou treina. Economizar tempo, sobretudo nas cidades, é garantir mais qualidade de vida às pessoas, e isso também ajuda a promover a transição energética e a cumprir as metas de descarbonização.

Quem são os vossos clientes/parceiros?

Privilegiamos a relação de parceria ao invés de fornecedor/cliente, pois consideramos que é um modelo mais vantajoso para ambos. No nosso portfólio há lugar para empresas de todas as dimensões. Investimos e operamos, por exemplo, em cadeias de hipermercados como E.Leclerc; em centros comerciais como Mundicenter (Amoreiras, Strada Outlet...), CBRE (Loures Shopping, 8.ª Avenida e Rio Sul Shopping) e Widerproperty (shoppings La Vie); em estações de serviço como a Q8; em retails parks geridos pela CBRE (Alverca, Gaia, Aveiro, Santarém e Viana do Castelo); entre outros.

«A custo zero, os nossos parceiros beneficiam de um equipamento que atrai clientes para o seu negócio e ainda recebem parte das nossas receitas.»

Todos os parques de estacionamento de acesso público são potenciais parceiros?

Sim, são. Há critérios rigorosos para definirmos uma alocação de investimento. As parcerias têm por base um estudo detalhado de indicadores como:  localização e dimensão do parque; serviços associados (retalho, saúde, lazer...); rotatividade; tempo médio de permanência; horários (abertura, fecho e maior procura); entre outros.

Quais os benefícios da vossa proposta para os parceiros?

São vários. Desde logo, a custo zero beneficiam de um equipamento que atrai clientes para o seu negócio e ainda recebem parte das receitas da PD.  Por outro lado, disponibilizar soluções ecológicas é um statement: estão a assumir um compromisso com o futuro do planeta e a diferenciarem-se da concorrência pela positiva. Além disso, serem impulsionadores da ecomobilidade também é uma mais-valia, pois estão a ajudar a mudar mentalidades e comportamentos. Por fim, mas não menos meritório, as marcas com consciência ambiental geram mais confiança e empatia, criando laços mais fortes e duradouros com os consumidores.

Como é selecionado o carregador a instalar em cada espaço? 

Não existe uma regra, pois cada local tem características muito diferentes. Com o parceiro, analisámos algumas métricas para definirmos a melhor solução para o seu caso. Por exemplo, nos espaços comerciais e de retalho a tendência tem sido o modelo misto: postos normais (para clientes que ficam mais tempo) e postos rápidos (para quem tem mais pressa). Já nas estações de serviço, o carregamento tem de ser ultrarrápido para se seguir logo viagem.

Quantos carregadores possui a PD e qual a perspetiva de crescimento?

Em Portugal, quase um quinto da rede pública pertence à PD: 850 pontos de carregamento em operação e 500 em instalação, marcando presença em 157 municípios (inclui ilhas), o que representa 50% do território nacional. O objetivo é chegar aos 2000 pontos até 2025 e aos 4000 em 2030. Na Europa pretendemos implementar 27 500 até 2030.

«A Power Dot é um agente facilitador e otimizador da experiência de carregamento, pois evita desvios e economiza tempo.»

Estes números fazem da PD líder no mercado nacional?

Portugal é o 4.º país da Europa com mais carregadores por 100 km de estrada, e a PD é líder em alguns segmentos essenciais da vida do consumidor, como a nível de centros comerciais, retail parks e supermercados (mais de 400 pontos de carregamento). O objetivo é estarmos no pelotão da frente de todos os setores-chave e contribuirmos com o nosso know-how e expertise para que a rede ganhe mais dimensão, volume, expressão e dinamismo. Quando há mais rede, há mais carros elétricos, há mais carregamentos (há 18 meses que batem records consecutivos), há mais redução de C02 e há, essencialmente, mais futuro.

Em apenas dois anos, a PD tornou-se na maior empresa portuguesa a atuar no setor na Europa. Como se consegue este feito?

Graças não só à nossa proposta de valor – assente num modelo de negócio inovador e atrativo para os parceiros – como também à excelência dos nossos 80 colaboradores distribuídos pelos seis mercados onde atuamos: Portugal, Espanha, França, Luxemburgo, Bélgica e Polónia. A decisão de expansão internacional foi, sem dúvida, uma aposta ganha.

Estes resultados de quadro de honra levaram em maio o fundo francês Antin a investir 150 M€ na PD. A que se destina este valor?

O investimento por parte de um fundo de capital de risco é sempre um sinal de confiança e permite-nos continuar a apostar na proliferação da rede, no desenvolvimento de mais tecnologia de ponta, no crescimento da equipa e na oferta de mais ferramentas para os parceiros. No fundo, a PD não se limita a fazer parte desta revolução em curso na mobilidade elétrica. Ela quer assumir os comandos da mesma, pois trata-se de um processo histórico e irreversível.