A secretária de Estado da Habitação falava à Vida Imobiliária, no âmbito da Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa, e avançou que o valor está, de certa maneira, dentro do expectável, já que «temos muito mais famílias que alojamentos. Esta é a razão pela qual estamos a fazer um esforço tão grande para criar oferta». Mas admite que o número de contratos fechados não corresponde às expetativas, no sentido em que «queríamos muito mais».
Ana Pinho realça que é necessária mais divulgação do programa, e que há que «melhorar o trabalho que estamos a fazer com as imobiliárias e as plataformas eletrónicas para que seja mais fácil os proprietários e os inquilinos se encontrarem».
A formação dos agentes é um dos focos do Estado neste sentido. Para isso, o ministério de Ana Pinho está a trabalhar com a APEMIP «para criar formações próprias para os mediadores imobiliários». Por outro lado, o Governo está também a trabalhar numa nova campanha publicitária que deverá arrancar nos próximos meses.
A secretária de Estado lembra, no entanto, que os contratos assinados «representam muitas pessoas», e que mais imóveis serão incluídos no programa à medida que ficarem vagos no mercado. «Este é um programa de longo prazo que vai sempre crescer e aumentar», defende.