Remax fecha 3º trimestre com volume de negócios de €1,67M

Remax fecha 3º trimestre com volume de negócios de €1,67M

A Remax registou um volume de negócios na ordem dos 1,67 mil milhões de euros, relativos a 18.701 transações, no terceiro trimestre deste ano. De destacar a capital que verifica mais de um quarto dos arrendamentos da rede.

Entre julho e setembro, das 18.701 mil transações efetuadas, 25% foi relativo a investimento internacional, o correspondente a 4.673 negócios mediados. Os portugueses foram quem mais adquiriu ou arrendou casa (75%).

No período em análise, os brasileiros reforçaram a segunda posição entre os investidores estrangeiros que mais negoceiam em imobiliário (7,6%), a que se seguiram angolanos (1,9%) e norteamericanos (1,7%). Em termos de transações negociadas por concelho entre julho e setembro, os três concelhos onde a rede verifica um maior número de transações situam-se no distrito de Lisboa.

Lisboa lidera assim o top-10 com 2.280 transações, 12,2% do total registado pela Remax. Seguem-se Sintra (6,5%), Cascais (3,4%), Oeiras (3,3%), Almada (2,6%), Amadora (2,5%), Braga (2,4%) e Odivelas (2,3%). Em 6ª e 10ª posições, respetivamente, estão os concelhos do Porto (2,5%) e de Vila Nova de Gaia (2,2%), pertencentes à área metropolitana do Porto.

Apartamentos e moradias os dois tipos de propriedade que a Remax mais comercializou

Os apartamentos e as moradias são os dois tipos de propriedade que a rede mais comercializou no terceiro trimestre de 2022, representando 54,1% e 27,6% do total, respetivamente. Os T2 (44,0%) foram as tipologias mais procuradas nos apartamentos vendidos, seguindo-se os T3 (33,9%), os T1 (14,6%) e outras tipologias (7,6%). Cerca de 8,8% dos imóveis negociados neste período são terrenos, 2,7% são lojas, 1,5% quintas e 5,3% outros tipos de imóveis.

Crescimento do número de profissionais e estrutura organizativa

Em 2021, a rede imobiliária tinha 375 agências e 9.742 consultores. Em 2022, o número de agências registou um aumento face a igual período de 2021 (5,1%), passando agora a contabilizar 394 agências. No que toca ao número de agentes, o crescimento foi de 4,7%, tendo a imobiliária recrutado mais de 461 consultores em apenas três meses deste ano, registando no final de setembro 10.203 profissionais, o que atesta o seu dinamismo no setor.

«Num ano pautado por uma conjuntura internacional difícil e por uma subida da inflação e das taxas de juro, este 3º trimestre foi revelador do vigor e robustez da marca Remax. A rede tem mantido os mais elevados índices de satisfação dos seus clientes, assim como demonstrado uma forte dinâmica no mercado nacional. De facto, para além do crescimento orgânico (mais consultores e mais agências), a rede ao ser responsável por quase 19 mil transações em apenas três meses, num mercado onde há uma substancial falta de oferta de habitação e onde a procura tem vindo a registar alguns decréscimos, faz prova da sua liderança», lê-se em comunicado.

A rede imobiliária prevê ainda para o último trimestre «desafios acrescidos, designadamente pela intensificação da escassez da oferta e por uma procura receosa face ao aumento das taxas de juro de referência».