O primeiro semestre de 2022 da Remax Collection foi sinónimo de crescimento, no que diz respeito ao volume de preços: um total de 692 milhões de euros, o equivalente a um aumento de 12,5%, face a igual período de 2021.
A imobiliária do segmento de luxo assinalou 2.395 transações, um incremento de 9% de janeiro a junho, face à primeira metade de 2021, período onde a imobiliária comercializou cerca de 614,8 milhões de euros e realizou 2.198 transações.
Os apartamentos e as moradias representam a grande fatia do segmento premium da marca, em particular os apartamentos, que ultrapassaram mesmo os 70% do volume de comissões gerado neste segmento. De destacar a subida de 4% do peso das tipologias T3 e T4 referentes a moradias, no volume de transações. Outros imóveis como quintas, estúdios, duplexes, tiveram um aumento de importância.
Reforço do peso dos clientes brasileiros e norte-americanos
A Remax Collection negociou imóveis com clientes de 51 nacionalidades estrangeiras, apesar de os portugueses continuarem a ser os principais clientes, com intervenção em 72,2% das transações, nos primeiros seis meses de 2022. Os brasileiros e norte-americanos foram a segunda e terceira nacionalidades em destaque, em termos de volume de negócios e transações, reforçando o seu peso no segmento. O top 5 é ainda composto por clientes franceses e chineses. As restantes nacionalidades foram responsáveis por 7,7% das transações e 8,5% em volume de negócios total.
Número de agentes continua a crescer
De acordo com Beatriz Rubio, CEO da Remax, «o mercado de luxo, no que à rede Remax diz respeito, tem dado provas de especial vigor e robustez. Tal é justificado pelo reforço da qualidade do serviço prestado pela marca Collection e do maior e melhor acompanhamento por parte dos seus consultores especializados nesta vertente premium». A Remax encerrou o primeiro semestre com um total de 10.119 agentes, 943 dos quais com certificação Collection, sendo que as perspetivas da marca para a segunda metade do ano são otimistas.
Lisboa mantém liderança nacional
O distrito de Lisboa registou um volume de negócios de 77,4% e um volume de transações de 77,7%, segundo os dados da Remax Collection. Continuam a ser preponderantes três concelhos – Lisboa, Cascais e Oeiras – representando aproximadamente 84% das transações no distrito.
O distrito do Porto, que ocupa a 2º posição, reflete um aumento de quase dois percentuais no volume de negócios e de um p.p. nas transações, face ao período homólogo. Aveiro ascendeu à sexta posição, por substituição da região de Coimbra.