A Alta de Lisboa tem em curso vários projetos de construção residencial, num total de cerca de 800 fogos. É o caso dos projetos Altear, da Solyd Property Developers, do Hera Residences, de um investidor britânico, ou da residência de estudantes da U.Hub. E ainda tem espaço disponível para construir cerca de 14.000 novas habitações ao longo de 10 anos.
Quem o diz é Miguel Lobo, diretor comercial da Sociedade Gestora da Alta de Lisboa (SGAL), segundo o qual a Alta tem ainda disponíveis cerca de 1 milhão de metros quadrados para diversos fins. Mas alerta ao Expresso que, tendo em conta os preços atualmente praticados nos segmentos médio/alto e alto, este objetivo será difícil, porque «a procura de habitação não é elástica».
No próximo ano, a SGAL planeia comercializar mais lotes de terrenos para promoção imobiliária, com capacidade de construção de 1.000 fogos nos próximos 3 anos. Em 2023, a comercialização vai prosseguir, mas ainda sem números concretos.
Miguel Lobo concorda que a construção de habitação a preços acessíveis é importante, mas que ainda há muito a fazer, como baixar o IVA da construção nova para 6%, ou simplificar os processos de licenciamento, cita o idealista/news.