Pestana e Alves Ribeiro candidatas a desenvolver projeto imobiliário do CCB

O Centro Cultural de Belém tem dois módulos disponíveis.
Fotografia de Vitor Oliveira, Wikimedia Commons.

O Centro Cultural de Belém tem dois módulos disponíveis para criação de um hotel de luxo, apartamentos turísticos e lojas, um investimento previsto entre os 70 e os 80 milhões de euros, para o qual se apresentaram dois candidatos.

O concurso público internacional para o efeito tinha um prazo de 50 dias, terminado a 30 de novembro. No final deste período, foram recebidas 2 candidaturas, por parte de «duas empresas portuguesas com atividade internacional». Segundo informação confirmada pelo CCB ao Eco, o grupo Pestana e a construtora Alves Ribeiro são as duas empresas que se candidataram para construir os dois módulos no Centro Cultural de Belém.

As duas empresas candidatas ao concurso público internacional mostraram ter «capacidades técnica e financeira suficientes», conforme estipulado nos critérios estabelecidos no caderno de encargos. O Centro Cultural de Belém (CCB) informou ao mesmo meio que ambas foram convidadas a apresentar proposta.

Prazo para as propostas termina a 6 de março

O período para a submissão das propostas encerra a 6 de março. No dia seguinte, as propostas serão abertas e analisadas pela comissão independente composta por cinco membros, responsável pela condução do concurso. Nesta fase, inicia-se a etapa de negociação, visando a apresentação das versões finais das propostas, as quais não podem sofrer alterações durante 180 dias.

O critério de escolha do vencedor, refira-se, terá em conta «a proposta economicamente mais vantajosa» para o CCB, dado que o valor da renda proposta terá um peso de 65% e a qualidade técnica da proposta os restantes 35%.

Para concorrer ao projeto New Development, foi exigido aos candidatos que apresentem uma experiência mínima de cinco anos consecutivos na gestão, de forma simultânea ou sucessiva, de pelo menos dois estabelecimentos hoteleiros com posicionamento igual ou superior a upper midscale (quatro estrelas ou superior)".

Além disso, foi exigido que, no momento da submissão da candidatura, as empresas candidatas tenham sob gestão, no mínimo, dois estabelecimentos hoteleiros de quatro estrelas ou superior, sendo que «pelo menos um desses estabelecimentos hoteleiros deve possuir um mínimo de 150 quartos». Em termos financeiros era exigido ainda às candidatas que apresentem capitais próprios acima de 30%.