A Deka Immobilien vendeu o TorreShopping ao Fundo Iberia Shoppings, um fundo de investimento imobiliário recentemente fundado pelo banco brasileiro BTG Pactual. Após mais de 17 anos de posse, com o centro comercial quase totalmente ocupado, o fundo alemão Deka Immobilien desvincula-se estrategicamente do centro comercial em Torres Novas.
O primeiro centro comercial adquirido por este fundo brasileiro foi o Tavira Gran-Plaza, no Algarve, e estão previstas outras aquisições para os próximos meses, após a venda do TorreShopping.
Neste negócio, o vendedor foi assessorado pela CBRE, que contou com o apoio jurídico da VdA e a assessoria fiscal da EY. O comprador foi assessorado pela Optimal Investments, PLMJ, Wider Property, BDO e Engexpor.
Inaugurado em 2005, o TorreShopping foi alvo de uma remodelação significativa em 2021. É o principal centro comercial da sua área de influência, atingindo um total de 230 mil habitantes num raio de 30 minutos de carro, e tem um GLA total de 12.200 metros quadrados, 49 lojas e 700 lugares de estacionamento.
Atualmente, o ativo está quase totalmente ocupado, registando uma afluência de cerca de 2 milhões de visitantes por ano. Relativamente ao mix comercial, conta com várias marcas de moda como a Springfield, a Lion of Porches e a Tiffosi, e é ancorado por outras lojas, nomeadamente a AKI, a FNAC, a Rádio Popular, os Cinemas Castello Lopes e o Espaço Casa. Adicionalmente, oferece um leque variado de opções de restauração na praça de alimentação.
«A equipa CBRE está extremamente satisfeita por ter assessorado uma vez mais a Deka Immobilien, neste caso no processo de venda do Torreshopping. Este momento marca o fim de uma década de parceria de grande sucesso, iniciada em 2014, quando a CBRE começou a gerir o centro comercial, após a sua aquisição pela Deka», comenta José Hermozilha, Head of Investment Properties na CBRE.
Ao longo deste período, o responsável acrescenta que «tivemos um papel ativo e contínuo no aconselhamento da redefinição do centro comercial e conseguimos aumentar as vendas. Isto reforça a ideia de que os ativos de retalho que apresentam um bom desempenho e uma estratégia de gestão eficaz demonstram resiliência e atraem o interesse dos investidores, mesmo no atual ambiente de mercado».