NOS Smart Home quer duplicar número de projetos em 2025

A NOS Smart Home completa agora o seu primeiro ano no mercado. Este período de “teste” da marca que fornece soluções integradas de domótica para a habitação «correu bastante bem e superou, claramente, as nossas expetativas», explica Daniel Beato, administrador da NOS, em entrevista à VI. O objetivo agora é duplicar o número de projetos no próximo ano. Fechando o primeiro ano de atividade no mercado, a NOS Smart Home assinou com 14 promotores imobiliários um total de 16 projetos para equipar mais de 1.700 casas inteligentes, as primeiras das quais ficam prontas a habitar já em janeiro. Estes projetos distribuem-se pela Grande Lisboa, Grande Porto, Algarve e Leiria. Uma dessas parcerias é com o JPS Group, que já tem dois projetos contratualizados com a NOS Smart Hme, o Green Oeiras e a Herdade Real de Santiago, em Pegões. Estes empreendimentos «prometem uma experiência de vida diferente». Daniel Beato recorda que a NOS Smart Home «tem como objetivo estarmos mais próximos do mercado da promoção imobiliária. E queremos que esta solução não seja mais um custo para o promotor, mas sim algo que alavanque as suas vendas e a valorização dos imóveis. É uma mais-valia no “go to market” e na proposta de valor. Por isso houve esta prova de mercado. As nossas expetativas eram moderadas porque não sabíamos exatamente como ia ser esta reação, mas foi muito boa». Inclusive, aponta que alguns promotores interessados já não foram a tempo de implementar a solução nos projetos em desenvolvimento, mas mostraram intenção de implementá-la em outros que têm em carteira. A maior parte dos contratos já firmados dizem respeito a novos projetos habitacionais de segmento alto e médio-alto, onde existe mais margem de acomodação deste investimento. A NOS Smart Home pode ser instalada tanto em construção nova como em reabilitação, dada a necessidade de incorporação e instalação numa fase inicial do projeto. Nem todos os projetos têm de ser de grande dimensão, mas «a escala é, obviamente, relevante». Cada promotor pode escolher que soluções incluir no seu projeto, não existe um pacote fechado. Sem avançar números específicos, Daniel Beato refere que «vamos trabalhar para que 2025 seja o nosso ano de afirmação no mercado, por isso temos o objetivo simbólico de duplicar o número de projetos assinados». Refere que estão em negociação vários projetos em diferentes zonas do país, nomeadamente na Madeira, e Braga ou Aveiro podem ser próximos destinos. «Gostaríamos não só de alargar a presença onde já estamos presentes, mas também de nos expandir geograficamente. Até porque a NOS já está presente em todo o país, é fácil estarmos presentes em qualquer região». © Telmo Miller “Estamos a entregar uma experiência” O serviço NOS Smart home inclui soluções na área da segurança, incluindo alarmes, sistemas anti-incêndio ou anti-inuncação, mas também soluções de conforto, nomeadamente térmico e de iluminação. Por exemplo, as persianas podem fechar ou abrir a determinada hora do dia para evitar as horas de maior calor, a iluminação pode ser pré-definida, e os equipamentos de climatização otimizados para um consumo mais eficiente. «Tudo fica numa única aplicação na palma da mão, e todo o controlo energético é muito mais eficiente». «Acredito que a vivência da casa por parte do cliente será muito diferente, porque a casa deixa de ser apenas quatro paredes frias, passa a ter esta alma e capacidade de se adaptar a cada momento do dia, a cada tipologia de família e de vivência. O cliente pode definir exatamente como são os seus cenários, pois sabemos que nem tudo é igual todos os dias, nem em todas as casas». E esta aplicação «não fica parada no tempo», é a mesma aplicação utilizada pela NOS Alarmes e está constantemente em atualização. «No final, o cliente vai poder ver o histórico de uma casa mais confortável e mais eficiente, isso vai, finalmente, ser real», afirma Daniel Beato. Outra diferenciação está no serviço e acompanhamento permanente, com um período de cinco anos de serviço garantido ao cliente final. «Temos 150 lojas abertas em todo o país e uma linha de apoio ao cliente instalada, isto permite um processo de operação muito mais simples», quer seja possível resolver o problema remotamente ou não. A solução «é alavancada no nosso negócio de alarmes e de segurança, é a mesma plataforma tecnológica, e isso permite economias de escala». Identificando um gap no mercado, o grande objetivo da marca passa por «democratizar as soluções de Smart Home em Portugal. Não há razão para que só prédios de gama muito alta tenham Smart Home, e queremos que essas soluções sejam elegíveis para os promotores, para que chegue depois a outros segmentos». Clientes “são cada vez mais exigentes” Daniel Beato não tem dúvida de que o cliente está a ficar mais exigente, nomeadamente ao nível desta tecnologia domótica. Já não é apenas um elemento que a casa tem de ter, mas sim algo que o cliente já quer perceber exatamente como se utiliza e como funciona. «A primeira linha deste tipo de soluções já foi implementada, e as pessoas tiveram alguma desilusão com as soluções e com a sua solução prática. Por isso, acho que o nível de exigência vai aumentar, e por isso quisemos optar por uma solução realmente utilizável e prática». O responsável acredita que o número de casas com dispositivos Smart Home vai aumentar «de forma muito significativa» em Portugal, até porque a tendência já se sente noutros países, «e não há razão para que não aconteça em Portugal». © Telmo Miller

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