Ministra garante que propostas “não são para acabar com o AL”

MARINA GONÇALVES, MINISTRA DA HABITAÇÃO, DISCURSA NA SEMANA DA REABILITAÇÃO URBANA DE LISBOA EM 2022.
MARINA GONÇALVES, MINISTRA DA HABITAÇÃO, DISCURSA NA SEMANA DA REABILITAÇÃO URBANA DE LISBOA EM 2022.

Marina Gonçalves, ministra da Habitação, garantiu que as propostas presentes no Programa Mais Habitação «não são para acabar com o alojamento local», tampouco para desvalorizar o investimento das famílias, de acordo com informação avançada pelo Eco.

Durante o debate parlamentar sobre a habitação, a governante sustentou que aquilo que se propõe é uma «compatibilização» para se ver como é que todos podem ser «parte da solução».

A ministra da Habitação sublinhou que «ao contrário do que é dito, apresentamos um conjunto de medidas não para acabar com o alojamento local ou para desvalorizar o investimento das famílias. Não. O que fazemos é uma compatibilização para percebermos como todos podemos fazer parte da solução. Ninguém acaba com o investimento que foi feito. O que está na nossa proposta é suspender a atribuição das novas licenças e não mexer nas licenças já atribuídas», cita o mesmo meio.

Marina Gonçalves, no decorrer do debate, garantiu ainda que não está previsto acabar com o programa de apoio ao arrendamento jovem Porta 65, mas sim uma reavaliação em 2026. No ano transato, a ministra evidenciou que «não houve um jovem elegível que ficasse de fora do Porta 65». O Parlamento discutiu ontem 13 diplomas, com o PS a viabilizar os cinco diplomas propostos pelo PSD