Em dezembro de 2022, o valor mediano de avaliação bancária na habitação foi 1.458 euros, mais 9 euros que o valor verificado em novembro. Em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 13,5% (13,9% em novembro). Estes são os dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatística esta sexta-feira.
De sublinhar que, pelo sétimo mês consecutivo, o número de avaliações bancárias consideradas sofreu uma redução: fixou-se em cerca de 24.200, o que corresponde a uma redução de 20,2% face mesmo período do ano anterior.
Avaliação bancária de apartamentos
O valor mediano de avaliação bancária de apartamentos, no mês em análise, foi 1.633 euros/m², tendo aumentado 15,1% relativamente a dezembro de 2021. Algarve (2 026 euros/m²) e a Área Metropolitana de Lisboa (1 939 euros/m²) registaram os valores mais elevados, a passo que o Alentejo assinalou o valor mais baixo, indica o INE.
Em termos de avaliação bancária de apartamentos, a Região Autónoma da Madeira apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (18,5%), ocorrendo o menor (13,2%) no Norte.
Avaliação bancária de moradias
Em dezembro, o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1.148 euros/m², o que equivale a um acréscimo de 11,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2 115 euros/m²) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 997 euros/m²), a passo que o Alentejo e o Centro verificaram os valores mais baixos (951 euros/m² e 960 euros/m², respetivamente).
A Região Autónoma da Madeira apresentou o maior crescimento homólogo (21,7%) e o menor ocorreu no Norte (10,2%), de acordo com os dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística.
Preço mediano do m² subiu 13,7% em 2022
Com o findar do ano de 2022, o INE revela também que o valor mediano de avaliação para o ano fixou-se em 1.400 euros/m². Este valor traduz-se num acréscimo de 13,7% face a 2021.
Em termos valor de avaliação em todas as regiões NUTS II, observou-se também um crescimento, com o Algarve a registar a variação mais intensa (16,7%) e a Região Autónoma dos Açores o menor aumento (8,8%).