No mês de novembro, o valor mediano de avaliação bancária verificado na habitação foi de 1449 euros, mais 29 euros que o registado em outubro, de acordo com os dados do INE. Este é o maior valor desde 2011, desde quando começou a série do Instituto Nacional de Estatística.
A taxa de variação fixou-se em 13,9%, em termos homólogos. Pelo sexto mês consecutivo o número de avaliações bancárias consideradas diminuiu, fixando-se em cerca de 25,6 mil, o que representa uma redução de 13,7% face a igual período de 2021.
O maior aumento face ao mês anterior registou-se no Centro (2,3%) e a única descida verificou-se na Região Autónoma dos Açores (-0,6%). Comparativamente ao mesmo período de 2021, o valor mediano das avaliações cresceu 13,9%, registando-se a variação mais intensa no Algarve (17,6%) e a menor no Norte (11,7%).
No período em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1 610 euros/m², tendo aumentado 14,9% relativamente a novembro de 2021. Algarve (1 993 euros/m²) e a Área Metropolitana de Lisboa (1 917 euros/m²) registaram os valores mais elevados, a passo que o Alentejo registou o valor mais baixo (1 041 euros/m²).
O valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1 148 euros/m² em novembro, o que corresponde a um acréscimo de 11,3% face ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2 102 euros/m²) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 996 euros/m²), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (945 euros/m2 e 950 euros/m2, respetivamente).