O valor mediano de avaliação bancária na habitação fixou-se em 2.025 euros por metro quadrado em outubro, o que representa um aumento de 17,7% face ao mesmo mês de 2024, segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em relação a setembro, registou-se uma subida de 30 euros por metro quadrado.
No total, foram consideradas cerca de 33,9 mil avaliações bancárias, traduzindo-se num crescimento mensal de 2,8% e numa quebra homóloga de 2,9%. O Norte destacou-se com a variação mensal mais expressiva, ao crescer 2,5%, enquanto o Alentejo apresentou o recuo mais significativo, com uma descida de 1,6%.
Na comparação com outubro do ano passado, o valor mediano das avaliações aumentou em todas as regiões do país, sendo a Península de Setúbal aquela onde se registou a subida mais acentuada, com um crescimento de 26,7%, não se verificando qualquer decréscimo regional.
Apartamentos
O valor mediano de avaliação bancária dos apartamentos fixou-se em 2.345 euros por metro quadrado em outubro, registando uma subida homóloga de 22,1%. Os preços mais elevados foram observados na Grande Lisboa e no Algarve, enquanto o Centro apresentou o valor mais baixo.
A Península de Setúbal destacou-se com o aumento homólogo mais expressivo, de 29,3%, não se tendo verificado qualquer descida em nenhuma região. Em termos mensais, o valor subiu 1,6%, sendo a Região Autónoma dos Açores a que registou a maior valorização, com um crescimento de 6,2%, enquanto o Alentejo foi a única região a apresentar uma quebra, de 2,3%.
Por tipologia, os apartamentos T1 registaram uma subida de 58 euros, fixando-se nos 3.076 euros/m². Os T2 e T3 aumentaram 35 euros e 39 euros, respetivamente, para 2.425 euros/m² e 2.010 euros/m². Estas três tipologias concentraram 92,8% do total das avaliações realizadas no período em análise.
Moradias
O valor mediano de avaliação bancária das moradias atingiu os 1.472 euros por metro quadrado em outubro de 2025, o que representa um crescimento de 11,8% face ao período homólogo. As rendas mais elevadas foram registadas na Grande Lisboa, com 2.711 euros/m², e no Algarve, com 2.499 euros/m², enquanto o Centro e o Alentejo apresentaram os valores mais baixos, de 1.084 euros/m² e 1.146 euros/m², respetivamente.
O Oeste e Vale do Tejo liderou a subida homóloga, com um crescimento de 20,2%, não se tendo registado qualquer descida regional. Em relação ao mês anterior, o valor mediano aumentou 0,9%, com o Oeste e Vale do Tejo e a Península de Setúbal a apresentarem as maiores subidas (2,3%). A única descida verificou-se na Grande Lisboa, com uma variação negativa de 0,7%.
Por tipologia, as moradias T2 registaram um aumento de 19 euros, fixando-se nos 1.462 euros/m², as T3 subiram 17 euros, para 1.442 euros/m², e as T4 aumentaram 5 euros, para 1.560 euros/m². No conjunto, estas tipologias representaram 88,5% das avaliações realizadas no segmento das moradias.