Cascais avança com requisição pública de imóveis

Cascais avança com requisição pública de imóveis

 

O autarca, Carlos Carreiras, afirmou ao jornal i que «a Câmara de Cascais tem todo o interesse em ser projeto-piloto» neste âmbito. A intenção já foi anunciada a Helena Roseta, que liderou a apresentação desta proposta de lei de bases: «queremos participar na discussão pública, eventualmente corrigindo um ou outro aspeto da proposta». A ideia é compensar os proprietários com uma indemnização, enquanto que os imóveis são colocados no mercado de arrendamento de longa duração.

Cascais já tem inclusive um primeiro levantamento dos imóveis que poderiam ser alvo desta requisição, alguns deles situados «em zonas centrais e até icónicas de Cascais». Acredita que, dado o atual momento do mercado, será possível realizar as obras necessárias para tornar as casas habitáveis, e acredita que «se não se conseguir fazer em Cascais, não se consegue fazer em mais lado nenhum. Cascais tem uma dimensão média, o que significa que tem massa crítica, mas que não é tão grande ao ponto de tornar o programa ingerível».