António Sampaio de Mattos, Presidente da APCC, refere em comunicado que «a APCC congratula-se com a decisão, esperada, do Governo, para a abertura dos centros comerciais no dia 1 de Junho, apesar da frustração pela exceção imposta à Área Metropolitana de Lisboa, embora compreendamos as razões de natureza sanitária».
Para o responsável, «os centros comerciais e os seus lojistas são um aliado no combate à propagação do novo coronavírus: fizeram investimentos significativos em equipamentos e formação, e têm condições para garantir a segurança de visitantes e colaboradores das lojas na reabertura total das atividades dos lojistas no dia 1 de junho, cumprindo as regras estabelecidas pelo executivo e as recomendações da Direcção-Geral da Saúde. Esta situação foi comprovada durante o estado de emergência e nas fases 1 e 2 do plano de reabertura».
A APPCC assume-se «ciente da complexidade do contexto que vivemos, mas queremos sublinhar que os centros comerciais minimizam o risco de contágio, não o agravam, permitindo à população aceder a um conjunto significativo de bens e serviços num ambiente com acesso limitado e controlado, e onde as boas práticas dos visitantes são monitorizadas e geridas por equipas profissionais de modo a minimizar os riscos». No mesmo comunicado, a APCC refere ficar «na expectativa de que as limitações impostas aos Centros Comerciais localizados na Área Metropolitana de Lisboa (AML) sejam revogadas a muito curto prazo, pois o adiamento da reabertura total destes espaços terá um impacto significativo na recuperação económica e na preservação dos postos de trabalho, que todos ambicionamos», defende o dirigente associativo.
Os centros comerciais da AML continuarão a funcionar com as limitações anteriores pelo menos até ao dia 4 de junho, altura em que será feita uma reavaliação do estado sanitário neste território, recorda o Público.
Com o aumento de novos casos de Covid-19 na região, o plano de desconfinamento manteve algumas restrições na zona, como a limitação de ajuntamentos a 10 pessoas, o adiamento da abertura dos centros comerciais em pleno, ou o adiamento da abertura das Lojas do Cidadão.