Volume de negócios da Predibisa sobe 53% em 2021

Volume de negócios da Predibisa sobe 53% em 2021

No ano passado, a consultora Predibisa registou um aumento do volume de negócios transacionado de 84 milhões de euros, mais de 53% acima do resultado conseguido em 2020.

Em 2021, a Predibisa registou crescimentos no negócio da área residencial e reabilitação urbana. Colocou em comercialização o projeto Miramar Tower, do grupo macaense KNJ, e que já está praticamente todo vendido, ou o Portodouro, empreendimento da Vía Célere. Destaque também para o Mira Douro, nas Antas, da Promiris, ou o 5º Porto.

Rui Branco, CEO da Predibisa, destaca em comunicado que «a expansão em todos os segmentos de negócio da Predibisa, nomeadamente na área residencial, industrial, logística, retalho, hotelaria e no mercado de escritórios é já um indicador da contínua vitalidade desta região. E os investidores particulares para o segmento residencial ou as empresas multinacionais interessadas em instalarem-se na cidade do Porto valorizam o facto de sermos uma empresa portuense pautada por padrões de qualidade que regem os modelos de negócio internacionais».

No ano passado, a Predibisa deteve a maior quota de mercado de escritórios colocados, num total de 56.585 metros quadrados, dos quais 19.877 envolveram apenas esta consultora, 35% da área colocada. Destaque para as colocações da Unilabs na rua Diogo Botelho ou da Enercon e a expansão da Concentrix, ambos no edifício POP.

Na área do retalho, destaca novos projetos em desenvolvimento, como a nova loja Lidl nas antigas instalações do AKI na rotunda AEP, que deverá abrir no final deste ano.

Na logística, a Predibisa destaca a venda de dois ativos industriais, um à Imporaudio em Perafita e outro na Maia à Bienair.

Ao nível do investimento, a Predibisa destaca que muitas empresas multinacionais «continuarão a apostar na região Norte de Portugal, face ao valor do metro quadrado (um dos mais acessíveis entre as principais cidades europeias, logo com maior rentabilidade), o que potencia a procura de grandes ativos imobiliários», e dá o exemplo da venda do património da empresa Mota & Teixeira, composto por três ativos, que foram adquiridos por um Family Office.