Depois de ter conseguido uma faturação de 80 milhões de euros em Portugal (através de toda a rede) no ano passado, e 4 milhões de euros em comissões, a E&V prepara-se agora para aproveitar o bom momento do mercado em Lisboa, abrindo este Market Center no edifício Victoria, na Avenida da Liberdade, no qual investiu 1,3 milhões de euros. Só este Market Center deverá somar uma faturação de 200 milhões de euros nos próximos 3 anos, espera a imobiliária.
São 400 m² de área útil de escritórios que pretendem ser «uma plataforma para os nossos consultores, para reunirmos com proprietários e compradores, e para acolher a sede da marca em Portugal», explica Pedro Branco, diretor do Market Center. Está preparado para 150 consultores e 15 colaboradores de apoio às operações.
É um tipo de negócio centralizado e distinto dos franchisings, que vai manter em Portugal noutras localizações, que a marca instala apenas em cidades e centros urbanos com mais de 500.000 habitantes, tal como noutros países. Permite «uma infraestrutura que um franchisado não permite. Estamos, assim, um passo à frente da concorrência».
O Market Center abre numa altura em que «o crescimento dos últimos anos impulsionou a aposta da marca nesta zona. Lisboa registou mais de 6.000 milhões de euros investidos só na sua ARU no ano passado, o investimento estrangeiro cresceu muito, e aumentou o número de novos licenciamentos», exemplifica Pedro Branco. «Reforçamos assim o nosso compromisso com o país e com Lisboa».
Juan Galo-Macià, CEO da E&V para Espanha, Portugal e Andorra, afirmou também na apresentação à imprensa que «temos uma aposta bem definida e estruturada para Portugal. Não foi fácil encontrar o espaço ideal porque Portugal está muito na moda, mas conseguimos. Agora, queremos ser a imobiliária de referência para o cliente exigente», completa, acreditando que «a marca ajuda, mas tudo depende da equipa humana».