Turismo: receitas atingiram os €608,2M em setembro, subindo 21,3% face a 2019

Turismo: receitas atingiram os €608,2M em setembro, subindo 21,3% face a 2019

Em setembro deste ano, o setor do alojamento turístico registou 2,9 milhões de hóspedes e 7,7 milhões de dormidas, correspondendo a variações de +41,3% e +37,4%, respetivamente. Registaram-se crescimentos de 0,2% e 0,7%, respetivamente, comparativamente a setembro de 2019.

De acordo com os dados do INE, as receitas totais no turismo somaram 608,2 milhões de euros em setembro, uma subida de 21,3% face aos proveitos conseguidos no mesmo mês de 2019 e 70,3% quando comparado com o período homólogo.

No período em análise, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) fixou-se nos 78,0 euros e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 115,6 euros. No que diz respeito a setembro de 2019, o RevPAR aumentou 17,7% e o ADR cresceu 18,9%.

A área metropolitana de Lisboa concentrou 30,7% dos proveitos totais e 32,2% dos relativos a aposento, seguindo-se o Algarve (30,5% e 29,4%, respetivamente) e o Norte (15,3% e 15,8%, pela mesma ordem), indica o Instituto Nacional de Estatística.

Em setembro, o Algarve concentrou 30,4% das dormidas, seguindo-se a AM Lisboa (24,5%) e o Norte (16,2%). Registaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões, mais expressivos na AM Lisboa (+77,6%), no Norte (+48,8%) e no Centro (+28,6%). Os valores de RevPAR mais elevados foram registados a área metropolitana de Lisboa com 117,7 euros e no Algarve com 87,6 euros.

O mercado interno contribuiu com 2,4 milhões de dormidas, tendo diminuído 3,1%, e os mercados externos somaram 5,2 milhões de dormidas (+70,7%), no mês de setembro. Face a setembro de 2019, as dormidas de residentes aumentaram 10,0% enquanto as de não residentes diminuíram 3,2%.

Janeiro a setembro

O Instituto Nacional de Estatística revela ainda que verificaram-se 22,6 milhões de hóspedes e 61,3 milhões de dormidas entre janeiro e setembro, correspondendo a crescimentos de 105,1% e 103,7%, respetivamente, tendo em conta a generalidade dos meios de alojamento. Face a igual período de 2019, as dormidas diminuíram 2,6% (+4,6% nos residentes e -6,3% nos não residentes).