A informação foi agora dada pela Associação Turismo de Lisboa, com base num estudo de impacto macroeconómico realizado pela Deloitte, que mostra que entre 2005 e 2018 a produção total dos agentes da cadeia de valor do turismo na região aumentou cerca de 11% ao ano.
Este relatório concluiu que o valor das receitas gerado pelos estabelecimentos hoteleiros na região mostra que se mantém o crescimento desde 2012, com o preço médio por quarto a atingir os 108,57 euros em 2018. Por outro lado, as receitas do AL aumentaram 37,7% face ao ano anterior.
De uma forma mais indireta, a restauração também registou uma subida das receitas, com estas a ultrapassar os 900 milhões de euros em 2018, mais 26% que no ano anterior. Os transportes cresceram 13%, e o golfe 5,86%.
Em 2018, as nacionalidades que mais se destacaram foram a brasileira, francesa, americana, espanhola, alemã, do Reino Unido ou italiana, turistas que gastaram uma média de 153,5 euros por dia, e que dormiram cerca de 4,5 noites na região. 95,1% chegaram ao país de avião, e 90% visitaram a região de Lisboa pela primeira vez.
No seu comunicado de imprensa, a ATL destaca que «o desenvolvimento do turismo tem ainda gerado um outro conjunto de impactos que beneficiam os residentes na região de Lisboa e os visitantes, nomeadamente a requalificação urbana e o enriquecimento da oferta sociocultural, com a criação de um maior número de eventos e atividades de animação e equipamentos de lazer», cita o Negócios.
Para Vítor Costa, diretor geral da ATL e presidente da Entidade Regional de Turismo, acredita que os números «demonstram o acerto da estratégia de desenvolvimento regional do turismo que tem vindo a ser implementada e colocam novos desafios à sustentabilidade económica, social, ambiental e territorial desta atividade, a que a implementação do novo plano estratégico recentemente aprovado tem que responder».