O banco espanhol Abanca, principal credor das empresas proprietárias destes centros comerciais, procura interessados nos imóveis para recuperar parte dos créditos que somam os 50 milhões de euros, noticia esta semana o Negócios. O anúncio da venda acontece depois de os credores terem pedido insolvência destas três sociedades no final do ano passado.
O Dolce Vita Ovar está no mercado por 8,3 milhões de euros. Teve um investimento de 33 milhões e o Abanca reclama créditos de 21,8 milhões. A última avaliação feita ronda os 15 milhões de euros.
O Dolce Vita Miraflores está à venda por 5,4 milhões, do qual o Abanca reclama 22,7 milhões de euros em créditos. Já o Central Park está no mercado por menos de 1,5 milhões de euros, com uma avaliação de 5,5 milhões de euros – o mesmo valor reclamado pelo banco.
Desde a falência da Chamartín em 2015 que os vários Dolce Vita do país têm mudado de mãos e sido requalificados. Exemplo disso é o Dolce Vita Tejo (agora Ubbo), vendido por 170 milhões à Baupost e à Eurofund, em 2015, que o venderam por 230 milhões à AXA IM três anos depois.
Foto: HiperSuper