Está em discussão pública durante o mês de março um novo empreendimento de habitação acessível com 629 fogos no Alto do Restelo.
Estão em causa os projetos de loteamento 7/URB/2020 e 8/URB/2020, de iniciativa municipal, que se destinam «predominantemente à oferta de habitação com renda acessível para famílias de classe média, especialmente pensados para jovens em início de vida ativa, constituindo uma valorização e qualificação urbanística do Alto do Restelo». No site da autarquia pode ler-se: «prevê-se que uma parte da habitação seja disponibilizada para arrendamento a preço livre».
Estes projetos «deverão ser desenvolvidos no âmbito de concessões de obra pública, a atribuir por concurso público internacional».
Está prevista a construção de 5 torres e 6 prédios, ligados por vários espaços verdes e pedonais, e incluindo supermercado, creche, centro de convívio e um equipamento de ensino superior.
Dois edifícios com 14 pisos (além de 4 subterrâneos) deverão ser construídos na Avenida Dr. Mário Moutinho. Outros nove edifícios deverão ser construídos num terreno contíguo à Igreja de São Francisco Xavier, no topo da Avenida Ilha da Madeira, três dos quais com 12, 13 e 15 pisos. A arquitetura dos edifícios não está ainda definida.
Estes apartamentos deverão ter tipologias T0 a T4 com rendas acessíveis, no âmbito do Programa de Renda Acessível da autarquia. Na memória descritiva do projeto, a CML refere que «pretende-se não apenas densificar o território, mas torná-lo cidade, de forma integrada e articulada, essencialmente recorrendo não apenas ao edificado, mas a um espaço público de qualidade, usufruído por todos e a que todos têm direito».
No âmbito da discussão pública, que decorre durante o mês de março, os projetos serão apresentados publicamente no próximo dia 15 de março às 21h