Os números revelados esta semana pelo INE estimam uma variação média dos preços, excluindo habitação, de -0,03% no próximo ano, valor que serve de referência nas atualizações a aplicar no próximo ano aos contratos de arrendamento.
Para esta previsão é utilizada a taxa média de inflação nos 12 meses terminados em agosto, excluindo habitação. O NRAU determina que os proprietários com contratos de arrendamento há mais de 1 ano possam aumentar as rendas tendo como base um coeficiente de atualização, apurado pelo INE, com base no valor do índice de preços do consumidor dos 12 meses terminados em agosto.
Este valor final do coeficiente será publicado em Diário da República até 30 de outubro.
Este “congelamento” previsto acontece depois da subida de 0,51% das rendas registada este ano, de 1,15% em 2019, de 1,12% em 2018, 0,54% em 2017 e 0,16% em 2016.
Segundo o INE, «tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá sido nula em agosto de 2020, valor inferior em 0,1 pontos percentuais (p.p.) ao registado em julho», cita o Idealista.