Depois de o executivo municipal da Câmara de Grândola ter aprovado a suspensão do Plano Diretor Municipal, para impedir a aprovação de novos empreendimentos em Melides e no Carvalhal até ao fim da sua revisão, PS e PSD votaram contra esta medida em Assembleia Municipal, mantendo o caminho aberto para aprovação destes projetos.
A suspensão do PDM para estas duas freguesias do concelho já tinha sido também aprovada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo. Com o chumbo em Assembleia Municipal, «o executivo da Câmara Municipal de Grândola (CDU) lamenta que o PS e PSD tenham chumbado, em Assembleia Municipal [18 de fevereiro] a suspensão imediata do PDM, que iria permitir repensar de forma integrada o desenvolvimento sustentável do nosso concelho e garantir mais bem-estar à nossa população».
O executivo afirma que «rejeita a construção desenfreada e um crescimento sem regras que prejudique Grândola, as suas populações, o ambiente e a economia», e acredita que o chumbo desta medida «mantêm Grândola sujeita a estratégias imobiliárias especulativas, colocando em causa a desejada sustentabilidade e a promoção de um concelho mais coeso e inclusivo», refere a câmara em comunicado, citado pelo Negócios.
«O executivo camarário vai manter e aprofundar uma reflexão com as populações e os diversos setores da sociedade sobre o desenvolvimento económico sustentável que todos desejam para a nossa terra», pode ainda ler-se.