O primeiro-ministro declarou, esta quarta-feira em Leiria, que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) está «em boa execução» e que dois terços das verbas (11 mil milhões de euros) já têm candidaturas aprovadas, pode ler-se na página oficial do Governo de Portugal.
António Costa indicou que já «são 93 mil candidaturas aprovadas e um terço já validado pela Comissão Europeia para ser objeto de pagamento, o que representa mais de cinco mil milhões de euros».
Na área da saúde, o primeiro-ministro referiu que o PRR vai financiar 100 novos centros de saúde e a requalificação de mais 326, «mais de metade destas obras já está em curso», disse António Costa.
Apesar de se tratar de um calendário do PRR «muito exigente» para ser cumprido até ao final de 2026, o primeiro-ministro refere que o Plano de Recuperação e Resiliência «está em movimento».
De referir que as 93 mil candidaturas aprovadas pertencem a municípios, empresas, instituições, universidades, politécnicos e entidades do Estado. António Costa frisou que é a «mobilização do conjunto destas entidades que permite dar boa execução ao PRR».
O primeiro-ministro teceu também uma palavra de «alento a todos aqueles que trabalham no setor da construção», pois «vivemos tempos particularmente desafiantes, com equipamentos, componentes e materiais de construção que dificilmente chegam ao mercado ou que chegam com preços mais elevados, o que torna a execução do PRR mais exigente».
António Costa sublinhou ainda que a realização destas obras revela a «capacidade de superação» dos gestores do PRR e de quem executa as obras.