Proveitos turísticos aumentaram 118,2% até novembro

Proveitos turísticos aumentaram 118,2% até novembro
Proveitos turísticos aumentaram 118,2% até novembro, face ao mesmo período de 2021.

Os proveitos do setor do alojamento turístico, entre janeiro e novembro, aumentaram 118,2% no total, comparativamente a igual período de 2021, revelou o Instituto Nacional de Estatísticas na sexta-feira. Os proveitos relativos a aposentos aumentaram 120,4%, em resultado de 24,9 milhões de hóspedes (+86,6%) e 65,8 milhões de dormidas (+89,4%).

Entre janeiro e novembro de 2022, as dormidas aumentaram 89,4% (+22,4% nos residentes e +157,7% nos não residentes). Face ao mesmo período de 2019, as dormidas diminuíram 1,2% (-5,3% nos não residentes e +8,4% nos residentes).

Novembro

No mês de novembro, o setor do alojamento turístico registou 1,7 milhões de hóspedes e 4,2 milhões de dormidas, correspondendo a 288,6 milhões de euros de proveitos totais e 214,2 milhões de euros de proveitos de aposento.

Quando comparado ao mesmo período de 2019, observaram-se aumentos de 25,5% nos proveitos totais e 29,2% nos relativos a aposento (+27,0% e +27,8% em outubro, respetivamente).

Em termos de taxas líquidas de ocupação-cama, e de ocupação-quarto nos estabelecimentos de alojamento turístico (35,3% e 45,4%, respetivamente), foram semelhantes às verificadas em novembro de 2019 (35,2% e 45,6%, pela mesma ordem). 

Em novembro, o rendimento médio por quarto disponível situou-se em 39,8 euros, um aumento de 31,4% face a 2021, e o rendimento médio por quarto ocupado atingiu os 87,6 euros, mais 18,1%. Em relação a novembro de 2019, o RevPAR aumentou 23,8% e o ADR cresceu 24,2%. 

Lisboa recupera face aos níveis de 2019

Entre os municípios com maior representatividade no total de dormidas, destacou-se Lisboa, com uma recuperação face aos níveis de 2019. Albufeira apresentou uma redução de dormidas face a 2019. Todas as regiões apresentaram evoluções positivas do número de dormidas face ao mesmo mês de 2021. A Madeira registou os maiores crescimentos de dormidas de residentes e de não residentes.

No mês em análise, o mercado interno contribuiu com 1,3 milhões de dormidas e registou, novamente, uma evolução positiva (+6,3%), após um decréscimo no mês de outubro (-3,2%). Os mercados externos predominaram, peso de 68,9%, e totalizaram 2,9 milhões de dormidas.