É o primeiro grupo imobiliário indiano a operar no país, através do qual se estreia também na Europa. «Viemos para ficar», refere o grupo em comunicado, destacando «dois projetos em franco desenvolvimento e um deles já em comercialização, e estamos a estudar novas oportunidades de investimento em Lisboa e no resto do país».
Com um investimento de 6,5 milhões de euros, entre os projetos de habitação em desenvolvimento estão o Royal 20, resultado da reabilitação de um edifício do século XIX no Príncipe Real, que terá 9 frações T1, e cujo público-alvo serão os clientes de “golden visa”. Deverá ficar concluído em fevereiro próximo. No início do próximo ano, arranca a construção, de raiz, o novo Alcântara Vista, um projeto de habitação familiar vocacionado para o mercado português.
O grupo Sugee começou por Lisboa, mas quer expandir a operação a outros pontos do país, nomeadamente através da subsidiária “The Strokes & Ground”, focando-se na construção e promoção de imóveis residenciais e comerciais, e na gestão de ativos imobiliários. «Identificámos várias cidades estratégicas com potencial para bons retornos sobre o investimento imobiliário e esperamos desenvolver cerca de 50.000 metros quadrados de promoção nos próximos anos, podendo alguns desses projetos destinar-se ao mercado de arrendamento de média/longa duração para a classe média portuguesa», pode ainda ler-se
O investimento total neste plano deverá rondar os 150 milhões de euros ao longo dos próximos anos.
Lisboa é "um dos mercados mais promissores da Europa"
Portugal é o primeiro país europeu onde o grupo indiano está presente, e a entrada deu-se pela capital. Segundo o grupo Sugee, Lisboa foi encarada como «um dos mercados imobiliários mais promissores de toda a Europa, tal como o referem as recentes tendências e projeções de especialistas», explica o grupo em comunicado, que aponta também «a falta de stock de frações residenciais, o que está a impulsionar o setor de investimento com yields residenciais brutos de cerca de 6% no centro da cidade e 8% na sua periferia».
Além disso, Lisboa está a emergir «como um novo centro de tecnologia, uma capital da Europa Ocidental cada vez mais conhecida como um dinâmico centro cultural e de negócios; oferecendo aos os seus residentes uma elevada qualidade de vida com um clima apelativo e um baixo custo de vida, em comparação com outras grandes cidades».
O grupo afirma ainda que, na sua ponderação, pesou a maturidade e oportunidades do mercado imobiliário nacional mas, também, as consequências inevitáveis do ‘Brexit, com a saída do Reino Unido da União Europeia.