Porto lança concurso para os espaços do Bolhão

Porto lança concurso para os espaços do Bolhão

As obras de reabilitação e requalificação do Mercado do Bolhão seguem a bom ritmo, mas ainda sem previsão de conclusão. Contudo, até abril de 2021 deverá estar concluído o processo de distribuição dos vários espaços comerciais.  

Os concursos públicos para a ocupação dos 60 espaços comerciais vagos no Mercado do Bolhão serão lançados no próximo dia 6 de outubro. Em causa estão 42 novas bancas, 6 restaurantes e 12 lojas. São espaços que já estavam vazios antes do equipamento municipal avançar para obras ou que, entretanto, ficaram vagos por desistência de alguns dos anteriores comerciantes.

Os concursos públicos por qualificação prévia para atribuição de espaços no Mercado do Bolhão vão conceder licenças de utilização, contratos de utilização ou contratos de arrendamento por diferentes períodos, consoante se trate de uma banca, restaurante ou loja, respetivamente.

De acordo com o Porto.pt, no caso das bancas, localizadas no terrado (piso térreo), vão a concurso 42 novos espaços, num total de 102 que serão ocupados nesta área significativa (60 já estão destinados aos designados comerciantes históricos). 

Há também lugar para 6 novos restaurantes, localizados na galeria superior. A estes seis restaurantes, somam-se quatro restaurantes que já existiam antes da reabilitação do Mercado, dando assim lugar a um total de dez espaços de restauração no mercado restaurado.

Estarão ainda disponíveis para candidatura 12 novas lojas voltadas para a rua (todas do ramo alimentar), que vão abranger as quatro artérias envolventes ao quarteirão (Rua de Sá da Bandeira, Rua de Fernandes Tomás, Rua de Alexandre Braga e Rua Formosa). 

Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto, sublinhou, durante a apresentação pública da campanha 'Abanca-te no Bolhão', no dia 21 de setembro, que «os direitos dos comerciantes históricos estão salvaguardados». Significa isto que as rendas dos comerciantes históricos manter-se-ão exatamente as mesmas. Diferentemente, futuros arrendatários dos novos espaços não estarão abrangidos pelos mesmos direitos históricos.