A análise mais recente do Office Flashpoint da JLL mostra que foram concluídas 5 operações em outubro, três das quais com áreas superiores a 2.000 m².
Mariana Rosa, Head of Office/Logistics Agency & Transaction Management da JLL Portugal, considera que «depois de um mês de setembro que trouxe de volta uma boa parte das pessoas para o espaço físico do escritório, havia bastante curiosidade sobre o desempenho do mês de outubro, na expetativa de que este regresso ao escritório pudesse ter influenciado novas decisões por parte das empresas».
Explica que «Lisboa registou uma recuperação mensal muito expressiva, apoiada em operações de grande dimensão e a maioria das quais resultantes de decisões de expansão. Resta agora ver se a tendência se confirma nos dois restantes meses do ano», conclui.
Apesar da nota de recuperação mensal, o mercado de Lisboa regista uma descida homóloga de 29% no acumulado de janeiro a outubro, com 114.027 m² colocados, num total de 76 operações e uma área média de 1.500 m².
Neste período, segundo a JLL, a zona do Corredor Oeste representou 28% da procura, seguida pelas zonas do Prime CBD e pelo Parque das Nações, ambas com quotas de 20%. Dominam as empresas de “Serviços Financeiros” e de “TMT’s & Utilities”, com 31% e 29% do total, respetivamente.