Ocupação de escritórios foi residual em janeiro

Ocupação de escritórios foi residual em janeiro

Em janeiro, o mercado de escritórios registou uma ocupação de cerca de 2.000 m² em Lisboa e de 500 m² no Porto, mostra o mais recente Office Flashpoint da JLL.

Tratam-se de descidas homólogas de 79% face aos 14.000 m² colocados em Lisboa em janeiro de 2020 e de 94% face aos 7.500 m² colocados no Porto nesse mesmo mês. A variação mensal da ocupação ronda os 90% nos dois casos.

Em Lisboa, registaram-se apenas 5 operações de colocação de escritórios em janeiro, uma das quais com área superior a 1.000 m². A área média por ocupação recuou para os 400 m². A zona mais ativa foi o CBD, que concentrou 67% da ocupação.

No Porto, os 500 m² ocupados dizem respeito a três operações, numa área média por operação de 160 m². A maior operação do mês foi registada na zona 4, que concentrou 54% da atividade mensal deste mercado.

Mariana Rosa, Head of Leasing Markets Advisory da JLL, comenta que «este comportamento deve-se ao novo confinamento geral, que veio impor a obrigatoriedade total do teletrabalho e que fez com que as empresas voltassem a colocar as decisões em relação aos seus escritórios novamente em suspenso».

A responsável defende, por isso, que «este mês não deve ser considerado como uma antecipação de tendência para o restante ano, porque, como vimos ao longo de 2020, a procura continua a existir. E assim que a pandemia comece a dar condições para que se trabalhe e circule com alguma normalidade, a atividade ocupacional retoma».