Está no mercado a primeira fase do novo empreendimento residencial Lumino, um investimento conjunto de cerca de 150 milhões de euros da Round Hill Capital, especializada em investimento imobiliário, desenvolvimento e gestão de ativos, e da TPG Real Estate Partners, plataforma de investimento imobiliário.
Junto ao Campo Pequeno, o Lumino ergue-se num terreno de 20.000 m², onde funcionava a antiga fábrica cervejeira Estrela. Prevê a construção de um total de 40.000 m², 27.000 m² dos quais habitação, 10.000 m² de residências de estudantes e 1.300 m² de espaços de retalho, que se vão traduzir em 300 novos apartamentos de várias tipologias e 380 quartos para estudantes.
«Este será o maior investimento imobiliário privado em fase de construção no centro de Lisboa», acredita João Pita, Development Director da Round Hill Capital Portugal. Na apresentação do projeto à imprensa, avançou que este primeiro investimento da Round Hill Capital em Lisboa tem «uma localização única». O terreno foi adquirido em 2018, e «desde logo vimos o seu potencial», com destaque para a localização no centro da cidade, junto a transportes, universidades e a várias vias principais. «Apesar do atual contexto de pandemia, acreditamos na importância acrescida de trazer à cidade soluções de habitação de qualidade. Decidimos avançar com a construção do empreendimento em pleno Estado de Emergência e também com a comercialização», afirma.
Assinado pelo gabinete Saraiva+Associados, «o Lumino quer simbolizar um novo estilo de vida na cidade. É vocacionado para jovens profissionais, famílias ou estudantes», e pretende «celebrar a luz de Lisboa», explica João Pita, que destaca, entre as valências do empreendimento, 5.000 metros quadrados de espaços exteriores, piscina no terraço, garagem ou postos de carregamento elétrico e estacionamento para bicicletas. «São novas infraestruturas que vão aumentar a qualidade de vida desta zona da cidade», acredita.
«Lisboa tem visto um desequilíbrio grande entre a oferta e a procura de soluções de alojamento de alta qualidade nos setores residencial e estudantil, forçando as pessoas a deixarem a cidade. Este projeto é um sinal da nossa aposta no investimento a longo prazo em Portugal, que prevê colmatar este desequilíbrio e ajudar a apoiar o crescimento do imobiliário nacional. Estamos ansiosos para contribuir para o sucesso deste projeto e assim expandir ainda mais o nosso portfólio em Portugal, bem como em todo o mercado europeu», comenta Michael Bickford, Fundador e CEO da Round Hill Capital.
Por seu turno, Michael Abel, Partner da TREP, salienta «um marco muito importante para este projeto no Campo Pequeno e estamos ansiosos para ver o início da primeira fase de vendas do LUMINO. Esta joint venture foi lançada com base na nossa convicção relativamente ao mercado residencial urbano de Portugal e proporcionará espaços habitacionais de alta qualidade, convenientes e centralizados em Lisboa».
Primeira fase tem 97 apartamentos
Arranca agora a comercialização da primeira fase do empreendimento, composta por 97 apartamentos.
As tipologias variam entre o T1 e o T4, e os preços começam nos 315.000 euros. Todos têm classificação energética A, janelas do chão ao teto ou varandas com vista sobre o Campo Pequeno.
João Pita destaca que «este projeto é um exemplo da atratividade e resiliência que o mercado português tem mostrado. Deixa-nos orgulhosos que, numa semana de pré-lançamento, tenhamos registado elevados níveis de procura, com cerca de 50% destes 97 apartamentos reservados, praticamente todos esses compradores portugueses».
O empreendimento está a ser comercializado pela JLL e pela Castelhana.
A construção da residência de estudantes já decorre. Terá 380 unidades de alojamento, 305 das quais estúdios com kitchenette e 75 quartos com casa de banho privada, para uso individual. Deverá ser concluída no terceiro trimestre do próximo ano, entrando em funcionamento para o ano letivo de 2022/2023.
A empreitada desta primeira componente de habitação arranca em breve, e deverá ser concluída em 2023.
Somar-se-ão mais 180 unidades residenciais, distribuídas por duas fases de desenvolvimento, a concluir entre 2023 e 2024.
No próximo ano, estarão também concluídas todas as infraestruturas, acessos e jardins.
Atualização às 14h35 de 2 de março com mais informação