Segundo o INE, aterraram nesse mês nos aeroportos nacionais 6.100 aeronaves em voos comerciais, menos 61,4%. Registou-se o movimento de 715.000 passageiros, entre embarques, desembarques e trânsitos diretos, menos 74,1% que em 2019.
Já o movimento de carga e correio somou as 14.200 toneladas, menos 27,7% face a 2019, uma ligeira recuperação face às descidas de 28,1% e 29,8% em outubro e setembro, respetivamente.
Entre janeiro e novembro, os aeroportos portugueses receberam 93.400 aeronaves em voos comerciais, menos 55,9% que no período homólogo. Movimentaram-se 17,4 milhões de passageiros, menos 69,9% que em 2019, sendo que o aeroporto de Lisboa movimentou 50,3% do total de passageiros (-69,8%), e o de Faro registou a maior descida, de 75,4%.
França foi o principal país de origem e destino dos voos, seguida pelo Reino Unido, mercado que registou a maior redução do número de passageiros desembarcados e embarcados face ao período homólogo (cerca de -75%).
O INE destaca no seu relatório que «analisando o número de aeronaves aterradas e o número de passageiros desembarcados diariamente entre janeiro e novembro de 2020, e comparando com o período homólogo, é visível o impacto da pandemia COVID-19 e das medidas adotadas ao nível do espaço aéreo a partir do início da segunda quinzena do mês de março. Apesar da recuperação verificada nos meses de julho e agosto, a partir de setembro verificou-se uma inversão da tendência e em novembro registou-se um novo agravamento no número de passageiros desembarcados, registando-se reduções diárias superiores a 70%».