Esta certificação atesta a capacidade dos ambientes construídos e comunidades se ajustarem, reagirem e dar resposta a riscos naturais, humanos, sociais e económicos. Nesta avaliação foram considerados 20 parâmetros entre os quais ondas de calor, precipitação intensa/cheias, inundações, abastecimento/qualidade da água e problemas de gestão, erosão hídrica do solo, risco de incêndio, biodiversidade, falhas das infraestruturas de energia, saneamento e resíduos, crime, entre outros. O Lisbon Green Valley apresenta aspetos distintivos em relação à prática comum, quer a nível de planeamento das infraestruturas e loteamento, quer a nível construtivo dos seus edifícios de habitação unifamiliar, coletiva e de serviços, tornando-o resiliente quando comparado com a referência.
Manuel Duarte Pinheiro, responsável pelo sistema LiderA, comenta em comunicado que «todas as comunidades e zonas são de certo modo, vulneráveis a perigos naturais ou de origem humana. Aprender a viver com o risco, aceitar essa vulnerabilidade, choques e tensões e, desenvolver uma tolerância coletiva ao risco, é o primeiro passo para se tornar mais resiliente».
Para o responsável, «o Belas Clube de Campo é uma referência internacional na área da sustentabilidade e apresenta já um conjunto de medidas distintivas em relação à prática comum, sendo por isso um empreendimento com uma elevada procura de sustentabilidade e resiliência».
O Belas Clube de Campo foi certificado pela primeira vez pelo sistema LiderA em 2012, com a classificação de A+. Em 2017 as moradias do Lisbon Green Valley obtiveram a classificação A ++, e em 2018 obteve uma avaliação correspondente à classe A+ nos apartamentos do lote 10. No ano passado, apresentou as primeiras habitações com certificação Nearly Zero Energy Building.