Lisboa é um dos lugares com melhor desempenho na ocupação de escritórios

Lisboa é um dos lugares com melhor desempenho na ocupação de escritórios

A ocupação dos espaços de escritórios europeus está 9% acima da média de cinco anos entre os primeiros e terceiros trimestres, de acordo com uma análise da Savills, tendo em conta a média do ano até à data (YTD).

No decorrer do último trimestre, a ocupação de escritórios europeus atingiu 2.1m metros quadrados, um valor em linha com a média de cinco anos do terceiro trimestre, indica a Savills. Lisboa situa-se entre os mercados com melhor desempenho, registando uma variação de +111% em comparação com a média de cinco anos do período homólogo.

Mike Barnes, Associate Director, Commercial Research, Savills, comenta: «as taxas médias de disponibilidade nos escritórios europeus aumentaram de 7,3% para 7,5% durante o terceiro trimestre de 2022, mas as taxas de disponibilidade nos mercados centrais permanecem, geralmente, abaixo dos 5%. A renda média dos escritórios prime europeus aumentou 5,5% na sequência de uma escassez de stock de qualidade disponível nos mercados core e esperamos um maior crescimento das rendas até 2023 à medida que os ocupantes competem pelo melhor espaço».

Para Christina Sigliano, EMEA Head of Occupier Services da Savills, «dada a procura contínua de espaço de escritório prime nas zonas CBD, esperamos um trimestre final com muitos negócios e prevemos que a ocupação total para 2022 atinja cerca de 9.0m m², com um fluxo constante de negócios para 2023. O sentimento dos promotores permanece cauteloso à medida que nos aproximamos de 2023, resultando em atrasos no início da construção. Desta forma, os ocupantes que procuram espaço de alta qualidade em 2025/26 acabarão por ter de iniciar a sua pesquisa mais cedo».

Alexandra Portugal Gomes, Head of Research & Communications da Savills Portugal, reitera que «2022 ficará marcado por um elevado volume de ocupação que atingirá um valor recorde, muito impulsionado pelo fecho de operações de pré-arrendamento e owner-occupier, que provam a corrida competitiva que existe atualmente pelos melhores espaços que são ainda escassos. A renda prime situou-se em 26 euros/m2/mês, confirmando a sua consistente trajetória ascendente, acompanhando a entrada de novos projetos de elevada qualidade e a procura quente».