A Engel & Völkers, tendo como base as transações imobiliárias intermediadas no período 2020-2021, lançou o seu Market Report Portugal, onde é possível concluir quais as tipologias de casas mais procuradas por região em Portugal.
Em Lisboa predomina a procura por pequenos apartamentos com áreas relativamente pequenas, compreendidas entre os 39 e os 150 metros quadrados.
No Porto há uma elevada procura por propriedades tipo moradias, inclusivamente no centro histórico. Em Nevogilde e na Foz do Douro, são procuradas dimensões na ordem dos 300 metros quadrados e, em Cedofeita, a procura centra-se em áreas entre os 130 e 150 metros quadrados.
De acordo com os dados da Engel & Völkers, na região do Algarve, a procura recai sobretudo em casas para segunda habitação, nomeadamente de investidores estrangeiros. Há uma maior procura por habitações térreas, com cerca de três assoalhadas com terraços e piscinas. Em Faro, a procura recai sobre as habitações de três assoalhadas.
Em Albufeira, a procura concentra-se sobretudo em moradias V4 com piscina, jardim e vista para o mar e com dimensões que rondam os 250 metros quadrados. São também procurados apartamentos T2, com dimensões entre os 90 e os 140 metros quadrados com terraços. Em Portimão, de destacar a procura por moradias com dimensão média de 284 metros quadrados e quatro e cinco assoalhadas, bem como por apartamentos de duas, três e quatro assoalhadas.
Em Vilamoura há também uma predominância na procura de moradias, de preferência com dimensões que rondam os 300 metros quadrados, V3 e V4, com jardim, grandes terraços e piscina. Verifica-se também uma forte procura por apartamentos.
Em Óbidos e Caldas da Rainha, região Oeste, há uma forte procura por moradias, que rondam os 250 metros quadrados, com três assoalhadas e piscina. Em todas as outras zonas urbanas a escolha recai sobre apartamentos, com áreas compreendidas entre os 100 e os 200 metros quadrados, de acordo com os dados da multinacional alemã.
Juan-Galo Macià, Presidente da Engel & Völkers para Espanha, Portugal e Andorra, indica que «em Portugal, verifica-se uma maior procura por moradias a rondar os 300 metros quadrados, em detrimento de apartamentos. A procura por apartamentos verifica-se sobretudo nas áreas metropolitanas. No Algarve são procuradas sobretudo moradias que se destinam a segunda habitação, essencialmente por investidores estrangeiros que encontram em Portugal excelentes condições climatéricas, segurança e um baixo custo de vida, comparativamente a outros países europeus».