Um adiamento da nova infraestrutura aeroportuária de Lisboa, corresponde a uma perda potencial de riqueza de 6,8 milhões de euros até 2027, de 27,7 mil empregos e de receita fiscal de 1,9 mil milhões de euros, no cenário mais otimista, que analisa a hipótese Portela +1, disponível em 2028.
É o que constata o estudo efetuado pela EY e CTP sobre “O custo da não decisão sobre a implementação do novo aeroporto de Lisboa”, citado pelo Observador, que analisa quatro cenários prováveis de um possível adiamento.
Das quatro hipóteses examinadas, para além da hipótese mais otimista citada acima, o cenário mais extremo, onde a procura turística será rápida, a perda potencial acumulada de riqueza gerada atinge os 21,4 mil milhões de euros, perde-se a criação de 40 mil postos anuais e a receita fiscal perdida atingiria os seis mil milhões de euros. Neste cenário, o novo aeroporto estaria concluído em 2034 ou a opção Portela +1 só estaria disponível nesta data.
Para Francisco Calheiros, presidente da CTP, «é tempo de dizer basta e tomar decisões urgentes», citado pelo Observador.
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