Filipa Roseta anunciou que a Câmara de Lisboa pretende ceder terrenos municipais, em direito de superfície, a privados sem fins lucrativos para construírem habitação acessível, com 500 fogos para cooperativas e 1.000 para concessões, de acordo com o Eco.
Na conferência de imprensa de apresentação das linhas estratégicas para o desenho da Carta Municipal de Habitação, realizada ontem (18), Filipa Roseta referiu que o formato das cooperativas será para construção inferior a 50 fogos, com os terrenos dispersos pela cidade, e o das concessões será superior a 100 habitações, onde os promotores devem ter uma maior capacidade para gerir todo o empreendimento.
Segundo a vereadora, citada pelo Eco, para além destes fogos e concessões «haverá eventualmente outros», mas este será «o pontapé de saída» para a formulação de um mercado misto de habitação acessível, que será lançado até ao final de 2022.
A vereadora sublinha que o verdadeiro desafio do Conselho Municipal de Habitação será definir «como é que isto se faz», referindo-se à criação de modelos específicos para as cooperativas e para as concessões. Para isso, o Conselho Municipal de Habitação reúne-se novamente esta quarta-feira, de modo a dar resposta a esta necessidade de criar um mercado de habitação acessível.