A Century 21 Portugal registou, ao longo de 2023, um desempenho positivo em vários indicadores-chave. O primeiro trimestre foi marcado pela incerteza no mercado imobiliário português, no entanto os restantes trimestres foram de recuperação, com vários dos principais indicadores a acelerar.
A partir do segundo trimestre, a Century 21 observou uma recuperação, com um aumento consistente nas vendas e no preço dos imóveis. Este aumento foi impulsionado por uma série de fatores, como a forte procura de imóveis em território nacional.
Entre janeiro e dezembro de 2023, a Century 21 Portugal registou uma faturação superior a 89 milhões de euros, com o último trimestre do ano a ficar marcado por uma forte aceleração. Enquanto em 2022, a faturação foi muito homogénea em todos os trimestres, em 2023, apesar de haver uma queda no 1.º trimestre, a faturação dispara no quarto trimestre: o ano acaba com um crescimento homólogo de 3%.
A recuperação da faturação no último trimestre fez mesmo com que se ultrapasse todos os trimestres de 2022. Já o volume de vendas em que a rede esteve envolvida registou uma recuperação constante de trimestre para trimestre. Em comparação com o último trimestre de 2022, a aceleração no último trimestre foi tão forte que disparou 9%, para os 1 018 milhões de euros.
«No primeiro trimestre, as altas taxas de juro e as expectativas de aumento representaram um desafio, afetando a confiança dos consumidores e levando muitas pessoas a desistir de comprar casa. Contudo, a capacidade de adaptação dos agentes da Century 21 permitiu não só enfrentar este cenário, mas também alcançar excelentes resultados na reta final do ano. Este período evidenciou a importância da agilidade e da inovação no setor imobiliário, ressaltando o papel vital dos profissionais imobiliários em tempos incertos», explica Ricardo Sousa, CEO da Century21 Portugal, destacando ainda o valor dos imóveis em venda e aquilo que são os rendimentos das famílias portuguesas.
Esta realidade pode ser confirmada através da intensificação que se registou dos níveis elevados de procura de soluções habitacionais, que contrastaram com uma escassez de imóveis cada vez mais acentuada e uma oferta ainda mais desajustada da capacidade financeira dos portugueses.
“A enorme escassez de imóveis tem vindo a notar-se cada vez mais no mercado. O aumento crescente do preço médio dos imóveis, que já estavam em níveis incomportáveis para a maioria das famílias portuguesas, continuou a ser uma tendência. As famílias continuam a querer comprar e arrendar casa, mas existe uma grande lacuna entre a oferta existente e o que podem pagar”, reforça Ricardo Sousa.
Todavia, a Century 21 Portugal está confiante que o mercado imobiliário português continuará a crescer nos próximos anos. A empresa espera manter o ritmo de crescimento e aumentar a quota de mercado.
«Estamos confiantes quanto ao futuro do mercado imobiliário português e a posição estratégica da Century 21 para maximizar as oportunidades que surgem. Com a expectativa de estabilização das taxas de juro e a continuação da dinâmica positiva no mercado de trabalho, antecipamos um aumento nas transações imobiliárias em Portugal ao longo de 2024. Esta visão sustenta a nossa confiança no crescimento sustentável do setor», destaca Ricardo Sousa, CEO Century21 Portugal.
Century 21 Portugal prevê estabilização dos preços das casas
Os indicadores da marca Century 21 Portugal projetam uma estabilização dos preços das casas, pelo que não são expectáveis descidas. Contudo, sublinha que é fundamental ter em atenção a evolução do mercado de emprego em Portugal e os fatores geopolíticos internacionais, tendo em conta que são variáveis que podem rapidamente alterar as tendências do mercado residencial e da economia portuguesa.
É igualmente importante ter em conta a análise de quatro dinâmicas: a estabilidade no mercado de trabalho, onde a taxa de desemprego se mantém em torno de 7%, o que proporciona uma base sólida para que famílias e jovens possam participar ativamente do mercado imobiliário, tanto na compra como no arrendamento; as condições de acesso a crédito habitação; o programa Simplex para licenciamento urbano, apesar de ainda precisar de ajustes, tem potencial para aumentar a oferta habitacional a curto e médio prazo; a procura internacional mantém-se dinâmica, com Portugal a consolidar-se como destino de eleição, mesmo face às alterações nos programas de incentivo à residência.