Avaliação bancária das casas atinge novo recorde em junho

Avaliação bancária das casas atinge novo recorde em junho

Neste mês de junho, o valor mediano de avaliação bancária das casas foi de 1.407 euros por metro quadrado, mais 27 euros que em maio, uma taxa de variação homóloga que se fixou em 15,8%, revela o INE. Assim, o valor das casas atribuído pelos bancos nos pedidos de crédito para compra de habitação atingiu um recorde de 1.407 euros, o registo mais elevado desde janeiro de 2011.

De frisar que o número de avaliações bancárias consideradas ascendeu a cerca de 29 mil, menos 2,7% que no mesmo período do ano anterior. O maior aumento mensal registou-se no Algarve, onde o valor de avaliação subiu 3%. Apenas a Região Autónoma dos Açores registou uma descida negativa, de -0,7%.

No sexto mês do ano, o valor mediano de avaliação bancária dos apartamentos fixou-se nos 1 563 euros por metro quadrado, mais 16,7% que em junho do ano passado. O Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa registaram as maiores subidas dos preços dos apartamentos, 1 889 euros/m2 e 1 861 euros/m², respetivamente. O Alentejo registou o valor mais baixo (990 euros/m²).

Face ao mês anterior, o valor de avaliação bancária dos apartamentos subiu 2,2%, tendo o Algarve registado a maior subida (2,7%). A única descida verificou-se na Região Autónoma dos Açores (-1,7%).

No que às moradias diz respeito, o Instituto Nacional de Estatística indica uma subida do valor mediano de avaliação de 12,1% para 1.122 euros euros por metro quadrado, face ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados registaram-se também na Área Metropolitana de Lisboa e Algarve. O Alentejo, novamente, registou o valor mais baixo, juntamente com o Centro (910 euros/m² e 921 euros/m², respetivamente).

Em junho, foram consideradas 29 239 avaliações bancárias, menos 2,7% que no mesmo período do ano anterior, das quais 18 622 foram apartamentos e 10 617 moradias. Em comparação com o período anterior, realizaram-se menos 3 891 avaliações bancárias, o que corresponde a um decréscimo de 11,7%.