Alojamento turístico regista 15,5M de hóspedes e 40,9M de dormidas até julho

Alojamento turístico regista 15,5M de hóspedes e 40,9M de dormidas até julho

A atividade turística no mês de julho, em Portugal, registou 3,0 milhões de hóspedes e 8,6 milhões de dormidas, conferindo assim um aumento de precisamente 85,4%% e 90,1%, respetivamente, face a igual mês do ano passado, anunciou esta quarta-feira o INE. Registaram-se também aumentos de 6,3% e 4,8% face a julho de 2019.

No que ao mercado interno diz respeito, houve uma contribuição de 2,9 milhões de dormidas (+9,1%), a passo que os mercados externos totalizaram 5,7 milhões (+205,2%). Comparativamente a junho de 2019, o mercado interno cresceu 7% e os mercados externos diminuíram 3,5%.

Os proveitos totais aumentaram 131,9% para 682,1 milhões de euros e os proveitos de aposento atingiram 535,0 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 138,8%. Face a julho de 2019, registaram-se aumentos de 27,6% em ambos. O RevPAR situou-se em 86,1 euros em julho e o rendimento médio por quarto ocupado atingiu 127,2 euros. Em relação a julho de 2019, o RevPAR aumentou 23,0% e o ADR cresceu 19,0%. 

As dormidas registaram um aumento de 194,3% (+58,5% nos residentes e +406,2% nos não residentes) em julho. As dormidas decresceram 4,4% face ao mesmo período de 2019.

De referir que, 12,8% dos estabelecimentos de alojamento turístico, estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes no mês de julho.

Verificaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões no mês de julho, com o Algarve a concentrar 33,1% das dormidas, seguindo-se a AM Lisboa (22,7%). Face julho de 2019, apenas o Algarve registou um decréscimo (-4,5%).

Primeiros sete meses de 2022

As dormidas aumentaram 194,3% (+58,5% nos residentes e +406,2% nos não residentes) até julho. Face ao mesmo período de 2019, as dormidas decresceram 4,4%, consequência da diminuição das dormidas de não residentes (-9,4%), dado que as de residentes cresceram 7,8%. De janeiro a julho, registaram-se 15,5 milhões de hóspedes e 40,9 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 167,5% e 176,9%, na generalidade dos meios de alojamento.