Miguel Fernandes, presidente da associação Algarve Evolution, comenta que «daqui a 10 anos gostaria que fossemos extremamente competitivos em uma ou duas áreas da tecnologia a nível internacional, que estivéssemos taco a taco com qualquer país nessas áreas. Para isso, temos de atrair massa cinzenta para desenvolver aqui produtos e serviços, da nossa região para o mundo». Até porque, acredita, «temos a região perfeita para atrair pessoas que trabalhem em tecnologias. Nós temos o melhor sítio para que eles trabalhem a partir daqui e construam a sua vida»
Com cerca de 30 empresas algarvias, a Algarve Evolution foi criada em 2018 e é uma das bases do “ecossistema tecnológico” Algarve Tech Hub, a par do Algarve Systems and Tecnology Partnership, que junta mais entidades públicas, como autarquias e a Universidade do Algarve, explica a Lusa.
Estão ainda por definir quais as áreas tecnológicas nas quais o Algarve estará mais focado: «temos de pensar, em conjunto com as entidades públicas, quais são os barcos que podemos apanhar, fazer esse mapeamento, decidir qual o caminho a 10 anos e consolidar essa meta», explica o responsável.
A criação da Algarve Tech Hub acontece em paralelo com a construção do futuro Polo Tecnológico do Algarve, num dos campus da Universidade do Algarve, que Miguel Fernandes define como «uma peça do puzzle do Algarve Tech Hub. É um espaço físico, onde podemos acolher empresas e nómadas digitais, fazendo com que pessoas se encontrem e se potencie a criação de ideias. Deve ser mais visto assim do que como tijolo», cita o Negócios.