Em abril, verificou-se uma ocupação média de 73% e um RevPAR de 69€, em termos do Alojamento Local. Este crescimento, que exibe indicadores anémicos desde o início da pandemia, foi impulsionado pelo período da Páscoa.
É o que demonstram os dados conferidos pela Confidencial Imobiliário no âmbito do SIR-Alojamento Local. Em abril, Lisboa atingiu um novo máximo de 100€, no que diz respeito à diária média do AL, e, em termos de número de noites vendidas, registou o nível mais elevado em dois anos, um total de 58.000.
Já o volume de negócios foi de €5,8 milhões, um dos mais elevados desde o final de verão de 2019, e o volume de apartamentos T0 e T1 ativos no AL fixou-se nas 2.600 unidades, ainda abaixo dos valores registados pré-covid.
No que à cidade do Porto diz respeito, tal como na capital, a Páscoa impulsionou uma recuperação da dinâmica do AL, mesmo que não a níveis recorde: a ocupação média registou 54%, superando os 50% de abril de 2019, e o RevPAR atingiu os 44€, acima do mesmo mês de 2019, ainda que 12€ abaixo do pico verificado em setembro de 2019, de 56€.
A atingir um novo máximo em abril, a diária média registou 85€, num mês onde cerca de 39.000 noites de AL no Porto, num total de €3,3 milhões, no Porto, indicadores que se aproximam dos melhores anos pré-Covid. Já no que diz respeito à oferta, estão ativos cerca de 2.400 apartamentos T0 e T1 no AL no Porto, número abaixo da média mensal registada no decorrer de 2019, cerca de 3.300 unidades.