Situado nos números 5 a 7 da Avenida da República, em Lisboa, o edifício tem uma área bruta de construção de 12.000 m2, espaço esse que será destinado a escritórios e apartamentos, numa proporção de 85% e 15% respetivamente.
A Signal Capital Partners adquiriu esta propriedade à Puaça – Administração e Gestão, uma subsidiária detida 100% pela Sonangol, através de uma transação de valor entre os 28 e os 30 milhões de euros.
Nesta aquisição, a Signal foi acompanhada pela CBRE e pela pbbr. A Puaça foi representada pela Worx e pela SRS Advogados.
Nuno Nunes, diretor de Capital Markets CBRE, comenta que «para a CBRE, foi um privilégio colaborar com a Signal nesta transação e contribuir para o início da resolução de um problema arquitetónico com décadas, numa das principais artérias de Lisboa. Neste projeto, reunimos uma equipa pluridisciplinar, envolvendo valências financeiras, de engenharia e de arquitetura, que contribuiu para a redefinição estratégica de um novo produto, com novas formas de utilização do espaço, mais alinhado com a procura que está latente no mercado, nesta zona da cidade». E completa que «este trabalho foi fulcral para, simultaneamente criar a visão de um novo edifício de escritórios de referencia, assim como um plano de negócios que suportasse esta visão».
Pedro Rutkowski, CEO da Worx, comenta que «esta transação demostra a capacidade que a nossa estrutura de Capital Markets detém na conclusão de mais uma operação complexa de venda de um ativo fulcral no meio de uma das principias zonas da cidade de Lisboa, em pleno CBD».
A equipa jurídica da SRS foi liderada pelos sócios Octávio Castelo Paulo (Departamento de Corporate & Financeiro) e Neuza Pereira de Campos (Departamento de Imobiliário), contando ainda com envolvimento de outros advogados desta sociedade, incluindo José Pinto Santos, também do Departamento de Imobiliário.
Para Octávio Castelo Paulo, «para além dos montantes e quantidade de intervenientes envolvidos na operação, esta revestiu-se de especial complexidade. Foi um enorme prazer ter trabalhado com a excelente equipa que a Sonangol dedicou a esta operação».
Neuza Pereira Campos acredita que «esta operação, implementada em pleno contexto pandémico, demonstra que o mercado imobiliário continua ativo e evidencia que os investidores estrangeiros continuam a apostar no mercado imobiliário Português».
A equipa da pbbr foi coordenada pelo sócio Pedro Pinto, com participação da sócia Tânia Osório e dos associados Isabel Brazão de Castro, Sofia Mendes Pinto e André Marcos.
Este negócio consolida a posição da empresa britânica em território português, no que respeita ao investimento no desenvolvimento de edifícios de escritórios. Recorde-se que um mês antes deste negócio, em novembro, a empresa conclui a compra de 3 edifícios de escritórios na Quinta da Fonte por mais de 20 milhões de euros, e em janeiro de 2020 a empresa realizou uma outra aquisição, também em Lisboa, de um edifício de escritórios na rua D. Luís I.
Veja em Iberian Property os detalhes sobre este negócio.
Atualização a 15 de fevereiro com mais informação