Este montante representa uma quebra de cerca de 470 milhões de euros face aos 850 investidos em igual período de 2018, o que se deve essencialmente às transações «atípicas e de montantes elevados» realizadas no ano passado, como a compra do (na altura) Dolce Vita Tejo ou do portfólio do Sintra Retail Park, Forum Sintra ou Forum Montijo.
Escritórios e retalho representaram a maioria das transações feitas no primeiro trimestre, num total de 250 milhões de euros (66,6% do total investido). Os escritórios representaram perto de 50% do investimento comercial feito neste período, ao contrário do ano passado, quando a maior fatia do investimento foi para o setor do retalho.
Este último segmento captou um total de 65 milhões de euros, 17% do total. Destaque para a compra do Barreiro Retail Planet, comprado por um fundo de investimento alemão por cerca de 55 milhões de euros.
Por outro lado, turismo e logística captaram 35,5 e 8 milhões de euros, respetivamente, representando 9,4% e 2,1% do total.
Não obstante a quebra no montante investido, Pedro Valente, Capital Markets da Worx, comenta que «continua a verificar-se bastante interesse dos investidores internacionais pelo mercado nacional, prevendo-se que 2019 venha a ser mais um bom ano de investimento na área do imobiliário comercial».