Investimento na Europa central deverá ser maior que a média europeia

Investimento na Europa central deverá ser maior que a média europeia

Os valores registados no 1º semestre deste ano mostram que o total dos ativos transacionados na República Checa neste período foi, pela primeira vez, superior ao registado na Polónia, chegando aos 1.300 milhões e 800 milhões de euros, respetivamente, diferença que a Worx justifica com uma transação de 570 milhões de euros em Praga. Mas nota que este diferencial deverá inverter-se, resultando na liderança da Polónia no fim de 2015.

Por outro lado, neste conjunto de países assiste-se à compressão das yields nos vários setores, um fenómeno que deverá permanecer moderado, tendo em conta o limite ao aumento das rendas a médio prazo. Segundo a Worx, o interesse por parte de investidores deverá continuar a aumentar, bem como a disponibilidade de produtos e o número de negócios pendentes. E com os valores atuais de elevada concorrência, alguns players do mercado começam agora a virar o foco para mercados secundários e terciários.

A consultora prevê que os níveis de crescimento do investimento nestes países sejam de entre 3 a 3,5% nos próximos 2 anos, ao passo que a média de crescimento esperada na Europa Ocidental é de 1,6% e 1% em 2015 e 2016, respetivamente.

A procura interna é um dos principais motores para o crescimento dos últimos anos, já que o consumo privado, conjugado com a formação bruta de capital fixo, aceleraram bastante nos últimos tempos, fenómeno que já surte efeitos tanto na melhoria do mercado de trabalho como no capital disponível.

De salientar que o PIB sofreu uma ligeira descida no 2º trimestre, situado nos 3,1%, apesar de todos os indicadores mostrarem um panorama estável, favorável a uma situação económica positiva.

A situação na Europa Central é também muito positiva, tendo enquanto grande aliado os fundos disponibilizados pela União Europeia, que contribuíram bastante para esta recuperação. A Worx prevê que este mercado mantenha os números baixos atuais da inflação, com uma subida esperada de 1,4% em 2016, juntamente com o crescimento económico geral da Europa, e também com a subida dos valores do petróleo.