Investimento de €300M requalifica zona entre Pedrouços e Cruz Quebrada

Investimento de €300M requalifica zona entre Pedrouços e Cruz Quebrada

O anúncio foi feito esta semana pelo Governo, segundo o qual esta área de intervenção soma os 64 hectares, e deverá ter “cara lavada” até 2030. A ideia é posicionar o país «num espaço de referência no contexto internacional nos domínios das ciências marítimas e marinhas e à economia azul», destacou Ana Paula Vitorino, ministra do Mar, falando na cerimónia de apresentação.

O Campus do Mar vai dar origem a um campus de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (ID&I) internacional de atividades ligadas ao mar, bem como «agregar, sob a temática do mar, vários organismos, serviços e instituições públicas, polos universitários, laboratórios de investigação, unidades âncora para desenvolvimento de novos modelos de relacionamento», cita o Negócios.

Para Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, este é «um projeto de profunda ligação da terra com o mar, de devolução às pessoas de um espaço que hoje se encontra fechado». Já Isaltino Morais, presidente da autarquia de Oeiras, garantiu que o município está «disposto para antecipar o cenário de concretização» da requalificação da zona, de modo a que a «primeira e segunda fases possam ser executadas em simultâneo».

De acordo com a Lusa, 73% destes 300 milhões de euros terão origem privada. 25% dizem respeito a investimento público-privado e 2% a investimento público, estimando-se uma receita anual de 6,8 milhões de euros.

 

Um projeto a três tempos

O Campus do Mar será desenvolvido em três fases, sendo que a primeira diz respeito a um investimento de 118 milhões de euros na Marina de Pedrouços, a completar até 2022. Aqui será criado um espaço para instalação de empresas, um Ocean Lab e construídas residências temporárias para investigadores, restauração, entre outros.

Numa segunda fase, será feito um investimento de 152 milhões de euros num hotel, espaço empresarial e centros de investigação, na Marina do Jamor, na Blue Business School (um campus dedicado à economia do mar) ou acessibilidades.

Entre 2026 e 2030, a terceira fase vai compreender um investimento de 30 milhões de euros em terrapleno, arranjos exteriores e acessibilidades.

 

 

Foto: NiT