O relatório “Smart Working. Os edifícios inteligentes e o futuro do trabalho” expõe as vantagens dos edifícios inteligentes para os seus ocupantes e para os promotores de propriedades imobiliárias comerciais, identificando os principais facilitadores tecnológicos e expondo como os edifícios inteligentes contribuíram para transformar o trabalho, os ambientes laborais e o panorama urbano.
Segundo o estudo, o investimento em sistemas de construções inteligentes cresceu consideravelmente nos últimos anos, com a despesa global a ascender a 5.800 milhões de euros em 20165. Em 2019, o montante deverá chegar aos 14.400 milhões de euros, refletindo «a sensibilização cada vez maior que as empresas têm sobre os benefícios que este tipo de edificações lhes pode dar: atração de novos talentos e melhoria do rendimento do negócio, entre outros», refere a Schneider em comunicado.
O modelo Activ8, detalhado neste estudo, classifica até que ponto um edifício é inteligente. Para tal, deve ser sustentável e evolutivo, «uma vez que proporciona informação de valor sobre o edifício e permite agir com base nos resultados, obtendo melhorias em eficiência energética», bem como flexível, «permitindo instalar modelos de trabalho mais ágeis, dinâmicos e saudáveis, progressos na experiência dos utilizadores e uma maior eficácia e produtividade».
Um edifício inteligente deve responder a 7 critérios que um promotor deve seguir para o construir. A Schneider explica que «estes passos começam idealmente, no mesmo momento da conceção do projeto e expandem-se desde a identificação dos especialistas que irão ajudar a tornar a ideia real, até à escolha dos parceiros que a implementarão, passando pelo estudo dos aspetos básicos como a oferta e a procura de eletricidade, o iBMS ou os sistemas construtivos resilientes interconectados; a eleição das tecnologias e componentes que irá incluir o projeto ou o tratamento de dados que devem ser recolhidos para alcançar os objetivos».
João Rodrigues, Country Manager da Schneider Electric Portugal, comenta que «para a maioria das empresas, os edifícios têm de oferecer mais do que o arrendamento tradicional já que necessitam que as instalações ajudem a atrair o melhor talento, que ofereçam apoio aos propósitos corporativos e que fornecem energia e inspiram os seus colaboradores».
E completa que «o aparecimento dos edifícios inteligentes vai mudar substancialmente a forma como são projetados, construídos e geridos os edifícios modernos. Este relatório mostra as chaves para que os promotores possam posicionar-se e assim beneficiarem das mudanças que estão a acontecer».